Bom dia! A China voltou do feriado que se estendeu por mais de uma semana fazendo um strike nas bolsas globais. Após a pausa, o governo chinês concedeu uma entrevista para detalhar as medidas de estímulo à economia que foram divulgadas antes da pausa. Investidores esperavam que viriam mais anúncios, o que não aconteceu. A frustração dessa expectativa pesa sobre os mercados nesta terça-feira. O índice Hang Seng caiu quase 10%, enquanto as bolsas europeias operam em queda. Nem mesmo a notícia de que a produção industrial alemã em agosto superou com folga as expectativas (2,9% de alta, ante projeção de 0,8% de expansão) ajuda a colocar os índices no positivo. O minério de ferro voltou do feriado em Dalian com baixa de mais de 2% e o petróleo é negociado abaixo do patamar de US$ 80 o barril, em uma realização de lucros após as altas motivadas pelo conflito no Oriente Médio. Com a sangria no resto dos mercados, parece quase impossível que o índice chinês CSI 300 tenha avançado mais de 5% – nada mais do que um ajuste após uma série de pregões sem negócios. Na abertura, ele chegou a saltar mais de 10%, mas perdeu força. O EWZ, o fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, acompanha o pessimismo e também recua. O dia, porém, deve ser pautado pelo noticiário doméstico, com a sabatina e votação do nome de Gabriel Galípolo para a presidência do BC a partir do próximo ano. E há ainda a influência americana. Os futuros dos principais índices de Wall Street decidiram ignorar as notícias da Ásia e amanheceram em alta, isso apesar da ausência de notícias relevantes para o mercado doméstico dos EUA. Bons negócios.
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