A "rebelião" do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra o governo federal domina a semana política. Cresce a dúvida sobre a viabilidade do novo arranjo da relação entre legislativo e executivo -herança de Bolsonaro para Lula-, que substituiu o "presidencialismo de coalizão" e até certo ponto manieta o presidente da República. Para Reinaldo Azevedo, a "estrovenga" lirista, que funciona a golpes de execução orçamentária, está começando a ruir. E Reinaldo vê, nisso, um prenúncio do próprio declínio político de Lira. Josias de Souza concorda: para ele, Lira está "acometido pela síndrome do que está por vir" e teme o "ostracismo" (quando não prisão) de "uma penca de antecessores" seus na presidência da casa legislativa. Já Kennedy Alencar avalia que Lira "errou o tom" ao atacar o governo e que seus aliados temem que o ato leve o chamado centrão a perder pelo menos R$ 3 bilhões em emendas. Reinaldo Azevedo: 'A Queda - As Últimas Horas de Lira' Josias de Souza: Valentia de Lira se confunde com pavor pela maldição da poltrona Kennedy Alencar: Teimosia de Lira pode dar prejuízo de R$ 3 bi ou mais para centrão Josias de Souza: Zumbido do centrão revela que Nísia foi infectada pelo Liravírus |
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