Em meio aos processos a que responde na Justiça e às recentes investigações da PF sobre o esquema de espionagem ilegal da Abin em seu governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro ressuscitou em Angra dos Reis (RJ) a instituição do "cercadinho" -local em que interage presencialmente com seus partidários, abordando assuntos aleatórios e atacando adversários -sem contestação da imprensa. Para Josias de Souza, essa "reedição" em ponto menor do que foi, durante seu governo, o cercadão do Alvorada é natural e mostra que Bolsonaro ainda mobiliza parte do eleitorado da extrema direita. Josias acredita que o fenômeno ainda irá perdurar, mas tende a ir diminuindo, principalmente se o governo Lula tiver um bom desempenho. Tales Faria nota que o cercadinho faz parte do "espetáculo mambembe" montado pelo bolsonarismo em seu clima de campanha eleitoral ininterrupta. Para ele, a imprensa não pode cair nessa "armadilha da espetacularização", cobrindo-a indiscriminadamente, como já fez. "Pode-se noticiar o que ele disse de importante, mas não dar palco ao Bolsonaro", diz Tales. Josias de Souza: Bolsonaro prolonga fase tóxica da política com cercadinho em Angra Tales Faria: É hora de nós da imprensa pensarmos se devemos cobrir Bolsonaro |
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