O preço de smartphones e outros eletrônicos deve cair depois que o governo chinês aboliu a política de 'covid zero'. Segundo o colunista Felipe Zmoginski, de Tilt, é esperado que em mais dois ou três meses, os eletrônicos exportados pela China atinjam seus menores custos desde o início da pandemia, em 2019. Seja celular, computador ou videogame, é bem provável que tenha um pedacinho da China dentro do seu objeto de desejo. O país é responsável pela produção de 9 em cada 10 eletrônicos montados ou fabricados no mundo, nem que de maneira parcial. O problema é que ele esteve durante três anos sob fortes restrições de deslocamento por causa de sua política anticovid — e o impacto na economia foi enorme. Executivos da Apple, Samsung, Dell e de dezenas de outros fabricantes estrangeiros de hardware tiveram suas visitas aos polos fabris radicalmente limitadas. Até mesmo trabalhadores chineses tiveram acesso prejudicado às plantas industriais. Tudo isso contribuiu para acelerar a inflação dos eletrônicos em todo mundo. E se você foi um dos que precisaram trocar de smartphone no último ano, deve ter sentido no bolso como a prioridade dada à "covid zero" impactou preços. Mas a pressão popular forçou as autoridades a abandonarem a política de "covid zero". Agora, com as viagens liberadas e o tráfego interno de trabalhadores sem restrições, a produção industrial da China voltou a seus melhores momentos e os preços começaram a recuar. Então, se o negócio continuar assim, está chegando uma boa época para comprar um novo eletrônico. **** CONFIRA TAMBÉM UOL CARROS DO FUTURO Toda quarta-feira, a newsletter UOL Carros do Futuro traz tendências e debates sobre as novas tecnologias da indústria automobilística. Nesta semana, a newsletter conta como os veículos autônomos devem forçar uma mudança nos semáforos. Quer se cadastrar e receber o boletim semanal? Clique aqui. |
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