"Só de ser quem eu sou. Não tem posicionamento maior que esse" Glória Maria A jornalista Glória Maria foi testemunha de momentos históricos do Brasil e do mundo e se tornou um dos maiores nomes no jornalismo investigativo e de entretenimento. Tudo isso enquanto quebrava tabus como pioneirismo na televisão, conquistando espaços inimagináveis para mulheres negras da sua época. Não à toa, sua morte em decorrência de um câncer de pulmão movimentou homenagens pelo país inteiro. Entre elas, a de parceiras de profissão, que se inspiraram em Glória para seguir suas carreiras. "A Glória Maria é um ícone para nós jornalistas negras. Ela representava a possibilidade real de uma mulher negra ser vista pela sua capacidade." Cris Guterres, colunista do UOL Glória começou sua carreira na TV Globo em 1970 e foi a primeira mulher negra a aparecer no Jornal Nacional ao vivo. Mais de 30 anos depois, também foi pioneira na transmissão em HD da TV brasileira. Entre os marcos na carreira da jornalista, uma entrevista com Michael Jackson, a cobertura da Guerra das Malvinas, dos Jogos Olímpicos e uma rodada de maconha com rastafaris da Jamaica. Para além da longa lista de entrevistas e reportagens marcantes, Glória influenciou a vida de famosos. Para quem não sabe, foi ela a responsável por apresentar Luciana Gimenez e Mick Jagger! Para o colunista do UOL Ricardo Feltrin, a morte de Glória Maria põe fim a uma era no jornalismo, o chamado "jornalismo raiz". A influência nacional da jornalista levou o presidente Lula e outros ministros a lamentarem publicamente sua morte. Pelas redes sociais, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse que Glória Maria enfrentou preconceito social e racial, reportando as principais notícias do Brasil e do mundo. Mãe solo, Glória deixa duas filhas adotivas. Ela as conheceu em 2009 enquanto fazia trabalho voluntário na OAF (Organização de Auxílio Fraterno). *** TRADIÇÃO... Depois de dois anos sem a realização da festa de Iemanjá, a cidade de Salvador reuniu milhares de devotos nas praias do Rio Vermelho neste 2 de fevereiro. Passadas as restrições impostas pela pandemia de covid-19, a festa retornou com a 1ª imagem negra do orixá. A MÃE DE TODOS... Para mergulhar no aniversário da rainha do mar, o UOL traz 13 coisas que você precisa saber sobre Iemanjá. CONTRADIÇÃO... Ecoa explica por que a representação mais comum da entidade no Brasil é branca, mesmo sendo originalmente negra. *** |
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