Rir com um verdinho entre os dentes não é motivo de constrangimento para as sócias da Olga Ri. Cristina Sindicic, 32, e Beatriz Samara, 36, têm orgulho da trajetória que construíram vendendo saladas por delivery, bowls e sopas. E sujar os dentes comendo faz parte da jornada! As arquitetas por formação não estão sozinhas nesta história, que começou em 2016. Na verdade, foi Bruno Sindicic, 31, irmão de Cristina, quem teve a ideia de criar a foodtech. Na época, ele trabalhava no mercado financeiro e não podia se dedicar com exclusividade ao negócio, mas depois entrou como CEO na startup. Segundo Cristina: "Meu irmão e eu sempre tivemos muito prazer em comer saladas, mas naquela época não existia uma marca de delivery com foco neste tipo de produto. Era um mercado mal abastecido. Geralmente, as saladas de alguns poucos players existentes eram super caras e pequenas" O negócio recebeu seu primeiro aporte, de 6 milhões de reais, quando a empresa já tinha crescido o suficiente e estava com 30 colaboradores — hoje são cerca de 200. Depois, vieram mais duas rodadas. A segunda teve entre os investidores um nome de peso no cinema e também no ativismo ambiental: "Para a gente foi especial ter a entrada do cineasta Fernando Meirelles, o que reforçou toda a nossa parte de ESG, porque ele é um super ativista. Foi um acréscimo muito legal para a Olga Ri ver ele acreditando em tudo o que a gente estava e está construindo", diz Cristina. A terceira e última rodada foi anunciada em junho de 2022, no valor de 30 milhões de reais, e liderada pela Kaszek. Hoje, a Olga Ri conta com cinco dark kitchens em São Paulo e, com o investimento mais recente, abriu outra em Botafogo, no Rio de Janeiro. Juntas, essas unidades atendem 1 600 pedidos por dia. As sócias não abrem o faturamento do último ano (2022), mas contam que, em 2021, alcançaram 21 milhões de reais. |
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