Olá, investidor. Como vai? Em dia de aversão ao risco no Brasil, o Ibovespa fechou ontem (2) em forte queda de 2,28%, cotado a 116.677 pontos. A queda veio descolada dos mercados internacionais porque a aprovação da reforma do IR aumentou os receios sobre o compromisso do Congresso com a estabilidade econômica. Incomodou o mercado a falta de ação do governo para impedir a votação da proposta, que ainda precisava de maiores discussões. Somada às recentes derrotas no Senado, a votação mostra a fragilidade do governo na relação com o Congresso, o que aumenta a insegurança dos agentes do mercado. E hoje, o que esperar? A maioria das bolsas internacionais opera em queda, aguardando os números de emprego americano que serão divulgados agora pela manhã. O mercado espera a criação de 750 mil vagas. Valores próximos desse número devem ser interpretados como positivos e podem levar o FED a anunciar a redução de seu programa de compra de títulos ainda este mês. Além disso, pesam nas bolsas chinesas novos indicadores com desaceleração no setor de serviços. É importante lembrar que o país adotou política de tolerância zero contra a COVID em agosto, o que impactou esse setor. Na Europa, dados econômicos divulgados pela manhã vieram abaixo das expectativas, mas ainda em ritmo de crescimento. No Brasil, o enfraquecimento do Executivo na relação com o Congresso deve manter acesa a luz amarela em relação às questões fiscais para 2022. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): os carros voadores da Embraer na Austrália e a Equatorial no setor de saneamento no Amapá. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
CNPI - Analista certificado pela Apimec
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Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo.
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