Olá, investidor. Como vai? O Ibovespa ontem (28) seguiu o movimento de queda das bolsas internacionais e fechou o dia em baixa de 3,05%, aos 110.124 pontos. O cenário global de preocupações energéticas, que impactam as perspectivas de inflação (para cima) e de crescimento (para baixo), pressionou os juros americanos de 10 anos. Diferentemente do cenário de maio, última vez que esses títulos bateram as taxas atuais, desta vez as perspectivas para o crescimento econômico mundial estão diminuindo. Economia com baixo crescimento e inflação persistente é um cenário negativo para ativos de risco em geral. E hoje, o que esperar? As bolsas na Ásia, fecharam o dia em baixa, refletindo o mau humor global que impactou os mercados ontem. Na Europa, as bolsas operam com viés positivo, se recuperando de ontem. Hoje pela manhã tivemos divulgação de números de inflação na Europa, que continuam em elevação. A desorganização das cadeias globais de logísticas e problemas generalizados no fornecimento de energia (gás e petróleo) têm pressionado a inflação europeia. Nos EUA, Janet Yellen, secretária do Tesouro, e Jerome Powell, presidente do Fed, reafirmaram ontem ao Congresso Americano acreditar que as pressões inflacionárias são fortes no curto prazo, mas devem convergir para a meta de 2% nos próximos anos. O cenário internacional é bastante desafiador. Faz sentido adotar uma posição mais defensiva. No Brasil, a Ata da última reunião do Copom não trouxe novidades. Contratou mais 1 ponto percentual de alta, levando a Selic a 7,25% ao ano na próxima reunião. O mercado "pressiona" o Copom a subir os juros de maneira mais acelerada, o que me parece errado. Muitos dos fatores que impactam a inflação são externos e fogem ao controle da autoridade monetária. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): novidades sobre leilões de saneamento e da Eletrobras. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos.
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