Olá, investidor. Como vai? Apesar da leve queda (-0,69%, cotado a 113.282 pontos) na sexta-feira (24), a semana foi de recuperação para o Ibovespa, que acumulou alta de 1,65%, revertendo tendência de 3 semanas seguidas de desvalorização. Ajudou na recuperação a melhora do cenário interno, com avanços de reformas estruturais e possíveis soluções para temas fiscais. Se o avanço das pautas no Congresso continuar, deve ajudar na semana que se inicia. No cenário externo, porém, ainda existem riscos. A Evergrande deve continuar trazendo volatilidade para os mercados enquanto a dívida não for solucionada. Ainda levará algum tempo para termos uma visão mais clara de como está a saúde do mercado imobiliário chinês. Além disso, a semana será movimentada nos EUA, Europa e Ásia, com números macroeconômicos e entrevistas de Bancos Centrais. Nos EUA, teremos a última revisão do PIB do segundo trimestre e números de inflação na sexta-feira (01). Na Europa e na China teremos a divulgação de PMIs para o mês de setembro. Estarão em oposição dados que devem indicar desaceleração das economias e declarações de dirigentes de Bancos Centrais pela retirada de estímulos devido às pressões inflacionárias - que acabam de ganhar força com o barril de petróleo atingindo o maior preço dos últimos anos. No Brasil, teremos divulgação da Ata da Reunião do Copom da última semana e do Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Todos estarão atentos ao RTI, porque existe descompasso entra as expectativas de inflação do mercado e do BC para 2022. Além disso teremos números de emprego e o IGPM para setembro. No cenário político, o relator da reforma do IR no Senado disse ter pouco tempo para apresentar seu parecer ainda este ano. A declaração preocupa, porque o avanço da reforma é importante para destravar o Auxílio Brasil. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): novidades da Rede D'or e da Omega. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante
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