Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. O sobe e desce da Bolsa e do dólar que já fazia parte da rotina dos investidores brasileiros desde o início da pandemia, há mais de um ano e meio, ficou ainda mais intenso em setembro. Segundo dados da Bolsa B3, a volatilidade média, que era de 17,8% há seis meses, subiu para 20,3% nos últimos três meses e chegou a 26,1% no último mês. Para o investidor que não gosta de tanta oscilação, a volatilidade incomoda. Então como se proteger dessa montanha-russa? Veja o que sugerem profissionais de mercado. O que é volatilidade?Volatilidade, no mercado financeiro, é o quanto o valor de um determinado ativo, como o preço de uma ação, varia em um determinado período. Quanto mais esse ativo varia de preço, maior a volatilidade. Como usar a volatilidade a seu favorO primeiro passo que o investidor deve dar para não ser prejudicado pela volatilidade é definir o objetivo da aplicação. É a partir disso que ele pode definir exatamente por quanto tempo o dinheiro poderá ficar aplicado. Veja aqui em detalhes carteiras de renda fixa e de renda variável que sofrem menos com a volatilidade. Volatilidade na renda fixaInvestimentos em renda fixa — como poupança, títulos do Tesouro Direto ou CDBs — apresentam menor volatilidade que as aplicações de renda variável, como Bolsa e fundos imobiliários. Mas ainda assim têm oscilações que podem afetar o investidor. Quanto maior o prazo do título, maior a oscilação que ele terá. Assim, uma dica para quem não gosta de volatilidade é aplicar em títulos de renda fixa que tenham prazos mais curtos. No Tesouro Direto hoje, por exemplo, os títulos com menor volatilidade são, por ordem, o Tesouro Selic 2024 e o Tesouro Selic 2027. Esses dois títulos são os mais indicados para aquela aplicação dedicada à reserva de emergência, destaca o gestor de investimentos da ParMais, Alexandre Amorim. Volatilidade da renda variávelO mercado de ações, de fundos imobiliários e outros ativos de renda variável apresentam maior volatilidade que a renda fixa. Por isso, exigem ainda mais atenção do aplicador ao definir objetivos e prazos para aquele dinheiro. Segundo analistas de Bolsa, as empresas com menor volatilidade nos preços de suas ações são aquelas que apresentam desempenho previsível para receita e lucro. E isso é mais comum no caso das companhias que já têm um longo histórico de vida e que atuam em setores também tradicionais. Veja alguns exemplos: Veja aqui em detalhes carteiras de renda fixa e de renda variável que sofrem menos com a volatilidade. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL. Assista ao vivo todas as quintas-feiras, às 15h, ou reveja os programas transmitidos.
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