Olar! :) Tudo bem por aí? Nesse e-mail você encontra: - Um mini manifesto pelo efeito salva-vidas das trocas
- Minha experiência brincando de fazer arte só pelo processo
- Cupons de desconto pra cursos, viagens e um evento de tendências
- Os posts mais recentes lá do blog
- Dicas de textos pra refletir e livros pra encher a vida de poesia
Sejamos arquipélagos Esse negócio de escrever um livro é solitário. Não que isso seja uma novidade pra mim, já que toco uma mini empresa sozinha há muito tempo (aliás, o blog completou 9 anos esse mês!). Mas além de ter que lidar com mil decisões criativas e alguns demônios internos no processo de escrita propriamente dito, optar pela autopublicação significa aprender e decidir solitariamente um moooonte de coisas práticas. Nas últimas semanas, vez ou outra me senti afogada em questionamentos. Felizmente, lembrei que ninguém é uma ilha e fui atrás de gente sabida pra me emprestar um colete salva-vidas. O que me salvou foi conversar com uma amiga que já financiou um livro por crowdfunding (o ótimo Turismo Criativo), um amigo que lançou recentemente uma compilação de crônicas de viagem (Meu Confortável Peso nas Costas, de José Jayme) e uma colega virtual querida que tá na mesma fase que eu (vem aí um relato massa sobre o que @registrosdajo aprendeu morando na China). Fazer propaganda do trabalho dos amigos é ótimo, mas não é pra isso que tou contando isso aqui. É pra servir de lembrete do potencial transformador de desabafar, pegar dicas com quem já enfrentou os mesmos problemas e entender que suas angústias não são só suas. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que seu percurso é único, e o que funcionou pra outras pessoas nem sempre é a melhor opção pra você. Esse processo de acreditar na minha visão, avaliar diferentes opções e escutar meus instintos também tem sido muito importante. Tá começando algo novo? Procure pessoas que já fizeram ou estão fazendo algo parecido. A gente não nasceu pra ser ilha, mas arquipélago. O que você já deixou de fazer por não se achar "bom o suficiente"? Eu não desenhava nem pintava nadica de nada desde criança. Afinal, não era boa nisso, nem tinha paciência pra aprender as técnicas, então pra quê fazer mal feito, né? Felizmente, vários pequenos acontecimentos me trouxeram de volta à arte nos últimos tempos. Sem pensar muito, experimentei desenhar umas besteirinhas e usar giz pastel, aquarela e guache "de adulto" (nem sabia que existia um tipo diferente daquelas escolares). Um fio foi puxando outro e quando dei por mim, esse novo hobby não programado tava me ajudando com uma das minhas metas pra esse ano: focar mais nos processos que nos resultados. :) As colagens, que também comecei a fazer na pandemia e acabei comercializando no Colagem & Poesia, não vinham mais trazendo a mesma alegria, talvez por tê-las transformado em produto. Desenhar e pintar sem grandes expectativas, encarando cada nova arte como um estudo e não um produto final, tá sendo super empolgante. É claro que quero criar coisas bonitas, mas tenho me lembrado mais que nunca de como é uma delícia ficar satisfeita por descobrir coisas novas e me divertir, mesmo que não use aquilo pra nada. Acabou que não ser "boa" me ajudou a simplesmente "ser", sem pretensões. O desafio, agora, é levar isso pra outras áreas da vida. Cursos da Domestika Um dos maiores impulsos pra eu me empolgar com esse universo artístico foi o curso da holandesa Sarah Van Dongen na Domestika, que apareceu pra mim como anúncio no Instagram. Sou apaixonada pelas ilustrações dela e gostei demais do curso, que me fez descobrir a guache. Depois dele, me inscrevi outros ótimos na mesma plataforma, como o da espanhola Maru Godas. E acabo de começar o Técnicas Criativas para Transformar Ideias em Textos, da escritora Aline Valek. Quando me dei conta, tava viciadinha na Domestika e me segurando pra não comprar 800 cursos de uma vez, hahah. Adoro as aulas de lá porque eles gravam os cursos no estúdio da empresa, com uma metodologia que torna as aulas bem objetivas, leves e práticas. E como cada curso é baratinho, dá pra experimentar coisas novas sem comprometer o orçamento. Gostei tanto que acabei de me afiliar a eles! Isso significa que se quiser fazer aulinhas na Domestika, você pode me ajudar a manter o blog em funcionamento (e a comprar tintas :P). Ao se inscrever nos cursos pelo meu link você me dá uma pequena comissão sem pagar nada a mais. Pelo contrário: quem usar o cupom LUISAFSANTOS-10 na hora de finalizar a compra recebe 10% de desconto acumulativo com as outras promos do site ;) Além de Ilustração, a Domestika tem cursos de marketing e negócios, Design, Fotografia e Vídeo, Tecnologia, Caligrafia e Tipografia, Artesanato , Arquitetura e otras cositas más. Expliquei lá no blog como funcionam os cursos da Domestika. Me conta aí: você experimentou algum novo hobby nos últimos tempos? Slow travel e nomadismo digital Como o slow travel e o nomadismo digital estão transformando o turismo? Vou falar sobre esse assunto na terça-feira (27) no evento online Tendências 360, que discute tendências de comportamento e consumo nas áreas de viagem, gastronomia e entretenimento. São três dias de conteúdo e a renda dos ingressos é revertida pras organizações Garupa, Instituto Playing for Change e Gastromotiva. Como sou palestrante, ganhei um cupom de R$ 10 de desconto pra vocês: LUISA_10_T360. Última semana com 3 meses grátis na Worldpackers Os planos WP Trips, feitos pra quem quer viajar trocando trabalho por hospedagem através da Worldpackers, vão valer por 15 meses até o fim de julho. A partir de 1 de agosto, eles voltam à validade normal de 12 meses. Então se você estiver pensando em viajar desse jeitinho delícia em breve, aproveita pra comprar o plano logo! ;) Com o cupom JANELASABERTAS, você ganha 10 USD de desconto e o plano fica por 39 USD. E aí você pode fazer várias viagens, trabalhando algumas horas por dia em troca de hospedagem e outros benefícios como alimentação e passeios. Sem falar nas experiências incríveis! Os work exchange que fiz dentro e fora do Brasil estão entre as melhores viagens da minha vida. Existem vagas em lugares mais isolados e com baixa rotatividade de pessoas, o que permite viajar com relativa segurança nesse período pandêmico. Agora mais do que nunca, melhor passar mais tempo quieto num lugar que circulando por aí, né? E como a duração do plano é longa, dá pra fazer algum rolê mais cauteloso no futuro próximo e vários outros quando a situação estiver melhor :) Lá no blog tem vários posts sobre troca de trabalho por hospedagem. O que tem rolado por aqui Ando meio sumida do blog porque meu foco tá voltado pra o livro, mas no último mês publiquei um post com 9 formas de viajar sem pagar por hospedagem e outro que explica direitinho uma delas: voluntariado em albergues, um dos tipos de viagens que você pode fazer pela Worldpackers. Também tomei vergonha na cara e escrevi sobre O que fazer no Recife. Já tinha vários textos sobre minha terrinha, mas ainda faltava esse guia mais geral. Salva aí pra quando for vir pelas bandas de cá! Ou, se for conterrâneo, pra quando alguém vier visitar. ;) Outras janelas que abri por aí "A maior crise que a gente vive é a da expectativa. Nos vendem a ideia de super-homem, supermulher, superpais. Somos bombardeados por modelos de perfeição e toleramos muito pouco a imperfeição, que é o que define a humanidade. A gente já aprendeu a fazer exercício, comer bem, mas não aprendeu a cuidar do cérebro, a agir de forma preventiva. Ainda estamos vivendo essa coisa adolescente de que o cérebro dá conta de tudo, o que é mentira". Espero que essa entrevista da Gama com um neurologista também chegue como um abraço por aí. O Brasil é um país ocidental? Da primeira vez em que um gringo me disse que não nos via como parte do Ocidente, meu cérebro bugou. Quem define isso? E se não somos ocidentais nem orientais, somos o quê? Esse texto de Alex Castro fala disso. Nutricionistas, advogados, psicólogos... De repente, todo mundo está fazendo marketing do próprio trabalho nas redes sociais. Como lidar com essa época doida em que vivemos, em que parece ser necessário dedicar mais tempo pra aparentar sucesso que pra se capacitar na própria área? Esse texto levanta essa questão. Falando em redes sociais, recomendo demais o perfil do Instagram @tecnocriticas, que traz um olhar crítico extremamente necessário pras relações da nossa sociedade com a tecnologia. O projeto foi criado pela minha melhor amiga, mas juro que a dica é imparcial. :P Gosta de escrever, mas está sem inspiração? Copie um poema e vá investigando cada um dos seus elementos. Gostei desse hábito de Austin Kleon, autor do best-seller Roube como um artista, que ele compartilhou (em inglês) aqui. Ainda no tema "poesia", sou cada vez mais fã da mineira Ana Martins Marques. O Livro das Semelhanças me trouxe um brilho necessário pra esses tempos desbotados e me trouxe de volta à escrita criativa. Depois dele, engoli Da arte das armadilhas, e esse mês li o recém-lançado Risque esta palavra. Meu companheiro neste finde vai ser o A vida submarina, primeiro livro dela que acaba de ser relançado pela Companhia das Letras. Recomendo demais pra quem curte poesia com bossa e sem afetação. O que tem acendido teu olhar de poesia pra vida, seja em texto ou de outros jeitos? Me conta! Um abraço e boas viagens pra dentro, Luísa Obrigada por ler mais uma edição dessa newslettinha :) Quer contribuir com meu trabalho? Encaminhe esse e-mail pra alguém que pode se interessar, reserve hospedagem ou seguro viagem por esses links (eu ganho uma pequena comissão e você não paga nada a mais) ou me chame pra um freela. Se alguém encaminhou esse e-mail pra você, se inscreva na newsletter aqui. | | | | |
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