| | | | Entre os novos hábitos desses tempos pandêmicos, dois invadiram a vida de quase todo mundo: as lives e o e-commerce. Não era de se estranhar, então, que logo surgisse uma fórmula inovadora misturando as duas soluções: o live commerce, uma das principais tendências de compras do mundo atual. "Com a união do live streaming e do e-commerce numa única tela, o consumidor assiste à live e faz a compra como se estivesse na loja, mas no conforto da casa dele", diz Monique Lima, criadora da Mimo, plataforma pioneira do live commerce no Brasil. Nas vendas ao vivo, o usuário pode tirar dúvidas sobre os produtos com o apresentador da live e aproveitar descontos exclusivos daquela experiência. "O objetivo é proporcionar uma experiência pessoal e próxima com o produto, bem 'consumer first'. Muitas vezes, pelo chat da plataforma, o cliente até toma coragem para fazer perguntas que não faria na loja." Publicitária com vários prêmios em Cannes no currículo, Monique decidiu criar a Mimo no início da pandemia, no ano passado, ao notar que o fenômeno do live commerce explodia na China. "Achei impressionante que esse movimento ainda não tivesse chegado aqui porque os brasileiros são muito sociais. Então, decidi testar", diz a empresária. Na primeira live, reuniu 300 pessoas. Na segunda, 600. Logo, pediu demissão da agência em que trabalhava, começou a colecionar investidores, como Nizan Guanaes e Sabrina Sato, e empresas interessadas em usar a nova estratégia de vendas, como Dolce & Gabbana e Givenchy. De lá pra cá, foram mais de 80 lives. | | | Com foco em inovação, a Zissou, startup de produtos premium para o sono e nativa digital, vem se somar a esse movimento. Decidiu apostar no novo formato de venda ao vivo e fará sua primeira live amanhã, dia 7 de julho, às 19h, na plataforma da Mimo. No evento, comandado pelas influencers digitais Karol Pinheiro e Maqui Nóbrega, os consumidores vão ser apresentados aos produtos da marca, que é pioneira no Brasil na tecnologia bed in a box e oferece cem dias de teste para todos os clientes. Poderão tirar dúvidas sobre a firmeza dos colchões ou a textura dos travesseiros, que também estão presentes em hotéis de luxo pelo país, e já comprar ali mesmo, ao vivo, na plataforma. "A live é um modelo bacana porque permite atender o cliente da melhor forma, num ambiente virtual, com a sensação do ambiente físico", diz Ilan Vasserman, cofundador da Zissou. Dois motivos principais fizeram a empresa investir na nova tendência do mundo das compras: o interesse dos clientes em se aprofundar nos produtos e a enxurrada de dúvidas que surgem nos consumidores a partir das postagens das influencers que já têm uma relação com a marca. "Unimos esses dois fatores para trazer um formato diferente de comunicar nossos produtos com mais profundidade." De vestido a foguete Mais disseminado no mundo da moda, o live commerce ainda é novidade em outros segmentos. A Mimo ainda não havia feito vendas ao vivo de produtos para o sono. Mas Ilan conta que, quando tiveram a primeira conversa sobre vender os produtos da marca pela plataforma, Monique disse que aquele era um desafio que ela gostaria de abraçar. "Já fizemos live de moda, brinquedo, comida, o que você imaginar", diz a CEO da Mimo. "De colchões é a primeira vez. Mas dá pra vender tudo via live. Na China, já comercializaram até foguete", diz ela, sobre o mercado em expansão que, naquele país, movimentou US$ 200 bilhões no ano passado. Já no Brasil, Monique conta que as vendas no novo formato não são massivas, mas o retorno impressiona: a taxa de conversão da plataforma costuma ser de 10%, contra 1% a 2% do e-commerce tradicional. "Como o cliente é estimulado a tirar dúvidas durante o evento, ele faz uma compra mais assertiva. O brasileiro está abraçando o live commerce e nossos clientes costumam gostar e voltar para outras lives."  A primeira de muitas São vários os fatores que determinam o sucesso de uma live de compras, diz Monique. Entre os que não podem faltar estão: um roteiro bem elaborado, um influenciador ou alguém que conhece profundamente o produto no comando da transmissão e um gatilho ou senso de oportunidade. "A live não pode ser igual ao e-commerce. Tenho que oferecer algo diferente para garantir que o consumidor vai parar tudo o que está fazendo para assistir." Para a live do dia 7 de julho, a Zissou investe em conteúdo especial, além de descontos em seus produtos. "Sabemos que essa não é uma compra de impulso. Vai valer a pena pra quem já está namorando um produto da marca faz tempo", diz Ilan, sobre o evento que será apresentado na Casa Zissou, loja-conceito da marca, em São Paulo, idealizada pelo arquiteto Guto Requena. Para participar da live da Zissou, e das lives da Mimo em geral, não é preciso baixar nenhum app. A partir de um link, que as empresas podem divulgar para seus clientes e seguidores em redes sociais ou por email, o consumidor entra na plataforma, participa da transmissão, tira dúvidas e faz compras sem sair da mesma tela. "A Zissou gosta de experimentar novos formatos. Esse está explodindo em outros mercados e vai entrar na rotina do consumidor", diz Ilan. "Essa live tem um caráter especial porque é a nossa estreia. Mas esperamos que seja a primeira de muitas." | | | | | Enviado por Projeto Draft Nome da Rua, 999 - 99999-999 - Cidade, Estado, Brasil Se deseja não receber mais mensagens como esta, clique aqui. • | | | | |
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