Olá, investidor. Tudo bem? A divulgação da ata do Fomc, Federal Open Market Committee, comitê do banco central americano, acalmou o mercado ontem (7), com sinalizações de que, por ora, o banco central americano não adotará postura mais agressiva em relação aos juros. A maioria dos participantes do comitê acha que mais dados precisam ser analisados antes de reduzir estímulos. Em outras palavras, enquanto inflação e geração de empregos se mantiverem nos níveis atuais, a política do Fed deve se manter em estímulos. Graças ao otimismo gerado pela ata do Fomc, o Ibovespa registrou alta de 1,54%. Nem mesmo a divulgação de que as vendas no varejo do Brasil em junho subiram abaixo do esperado (1,4%) foi capaz de frear o movimento. Hoje (8), a maioria das bolsas ao redor do mundo opera no vermelho, talvez impactadas pelo temor de que a recuperação econômica mundial esteja desacelerando. Essa tese começa a ganhar força, baseada nos últimos dados divulgados e nas atitudes dos bancos centrais estrangeiros. Ontem, por exemplo, a China afrouxou a política monetária para reaquecer a sua economia, que segundo os últimos dados, parece desacelerar. Devemos nos manter muito atentos aos desdobramentos dessa tese, pois ela pode impactar os ativos de riscos mundiais. Por aqui, será divulgado hoje pela manhã o IPCA de junho. É um dado importante, porque se vier acima do esperado, pode pressionar o Banco Central a acelerar o aumento dos juros. Se o BC tiver de elevar a Selic cima dos 7%, podemos entrar num período de menor atratividade para a Bolsa. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): a parceria entre a Saúde ID e a Smiles e as novas aquisições do Hapvida. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos.
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