O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, deixou a chefia do Estado-Maior do Exército para assumir a Casa Civil do governo Bolsonaro em fevereiro de 2020. Para a colunista Thaís Oyama, se lhe restava alguma inocência dos anos vividos na caserna, o general a perdeu ontem. Segundo reportagem do Estadão, Braga Netto mandou mensagem ao presidente da Câmara, Arthur Lira, dizendo que se o Congresso não aprovasse a criação do voto impresso, não haveria eleição em 2022. O Correio Braziliense confirma hoje o que já diziam dez entre dez políticos de Brasília: esse interlocutor é o presidente do PP, Ciro Nogueira, que até agora não desmentiu a informação. "Nogueira, assim como Lira, em vez de acoelhar-se diante da bravata do general, viu no episódio uma boa oportunidade de ganho - no caso, de imagem", escreveu Oyama. Braga Netto, em compensação, continua ardendo nas chamas que ele mesmo acendeu. No dia 17, terá de explicar-se também sobre o episódio em audiência na Câmara dos Deputados. Caso ele queira uma aula de esperteza, Ciro Nogueira estará à sua disposição, agora na qualidade de colega de Palácio" Thaís Oyama Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário