Chamado de "imbecil" e "idiota" por Bolsonaro, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse à coluna de Josias de Souza: "Eu não paro para bater boca." Criticado por defender a segurança das urnas eletrônicas, o ministro declarou: "Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil." Sobre a insinuação de Bolsonaro de que pode não haver eleição em 2022 se o Congresso não aprovar o voto impresso, Barroso soou taxativo: "Eleição vai haver, eu garanto." Em desvantagem no Datafolha, Bolsonaro declarou aos seus devotos, na manhã de hoje, no cercadinho do Alvorada: "Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa a quem ganhar, no voto auditável. Nessa forma [com voto apenas eletrônico], corremos o risco de não termos eleição no ano que vem, porque é o futuro de vocês que está em jogo." As manifestações do presidente coincidem com o movimento de 11 partidos contra a aprovação na Câmara da proposta que institui o voto impresso. Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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