quinta-feira, 1 de julho de 2021

Como o jacaré da corrupção pode engolir Bolsonaro

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escândalo na tragédia

 



 Na edição desta semana da Crusoé, a revista traz uma reportagem completa sobre a história das vacinas indianas compradas pelo governo de Jair Bolsonaro a peso de ouro — vacinas que não poderão ser aplicadas em mais de 1% da população, por recomendação da Anvisa. O deputado bolsonarista Luis Miranda avisou o presidente sobre ilegalidades na aquisição dos imunizantes, como revelou O Antagonista, mas o presidente nada fez. É um episódio que abre uma nova frente de investigação na CPI da Covid: o da corrupção. Se você quiser saber tudo até agora, bem mastigado, sobre esse episódio que pode mudar os rumos do país, leia a reportagem.


Eis um trecho do que a Crusoé publicou: 

" Ao subir ao palco da CPI da Covid nesta sexta-feira, 25, o deputado federal Luis Miranda, do DEM, pode marcar uma inflexão no rumo das investigações que enredam Jair Bolsonaro. Para além das já gravíssimas suspeitas que pesam sobre a compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, se o parlamentar fornecer mais detalhes sobre as irregularidades no contrato de 1,6 bilhão de reais assinado com o laboratório indiano produtor da vacina e, principalmente, reconstituir os alertas feitos a Jair Bolsonaro, será a primeira vez que o mandatário do país estará no meio de um caso escabroso de corrupção – e, o que é pior, operado em meio a uma tragédia que já ceifou a vida de mais de 500 mil brasileiros.


Como O Antagonista trouxe em primeira mão na quarta-feira, 23, o deputado bolsonarista Miranda diz ter comunicado pessoalmente ao presidente, em encontros nos dias 29 e 30 de janeiro deste ano, que a negociação estava eivada de ilicitudes e que, portanto, ele "precisaria agir". Em entrevista exclusiva ao repórter Diego Amorim, o deputado disse que levou o caso para Bolsonaro porque "confiava" nele e entendia que combater os malfeitos era sua "bandeira".


Apesar das advertências, o presidente avalizou a assinatura do contrato e, em 25 de fevereiro, o documento foi finalmente assinado com a nebulosa Precisa Medicamentos, contratada de maneira atípica pelo Ministério da Saúde para o fornecimento de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech. Em qualquer governo sério do mundo, caberia ao presidente da República tomar providências para ao menos saber se a aquisição dos imunizantes poderia ser lesiva aos cofres públicos. Ou, se como advertiu o deputado, havia indícios de práticas pouco republicanas na negociação. Mas Bolsonaro teria feito ouvidos moucos para os alertas, que prosseguiram."

 

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Boa leitura e um abraço,

 

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