O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), avisou, na manhã de hoje, que recebeu uma cópia do superpedido de impeachment contra Bolsonaro. Pelo Twitter, o parlamentar disse que o documento pareceu-lhe "bem consistente". Segundo a colunista Thaís Oyama, a ameaça velada do vice-presidente da Câmara foi o primeiro resultado do duplo erro que Bolsonaro cometeu ao chamar o deputado de "insignificante" na discussão sobre o fundão eleitoral. Na qualidade de número 2 da Câmara, o deputado Marcelo Ramos tem franco acesso ao botão amarelo do afastamento presidencial. Basta o titular do cargo, Arthur Lira, se levantar da cadeira para que ele se sente nela e faça a leitura de um dos muitos pedidos de afastamento que repousam na gaveta da presidência da Casa. Como o PL tem Valdemar Costa Neto como dono, o recado da ameaça de Ramos parece ser o de que o partido subiu no telhado, se desamarrou do governo e agora "está no mercado". O comportamento do partido diante do episódio Marcelo Ramos revela que a sirene do desembarque começa a zunir nos ouvidos de Bolsonaro" Thaís Oyama Na newsletter Olhar Apurado de hoje, trazemos uma curadoria com os pontos de vista dos colunistas do UOL, que acompanham de todos os ângulos a repercussão do noticiário. |
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