sexta-feira, 1 de maio de 2020

Resumo VEJA: Coronavírus

As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 233.688 mortos e 3.269.667 contaminados no mundo e 5.901 mortos e 85.380 contaminados no Brasil.

PLANO DE EMERGÊNCIA

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o país pode imprimir dinheiro para enfrentar a crise econômica provocada pelo coronavírus, caso a situação fique ainda mais grave. Como mostra reportagem de VEJA desta semana , ele alega, porém, que as medidas emergenciais precisam ter um caráter provisório e não podem abrir brecha para a criação de despesas permanentes. Guedes se sentiu incomodado com a intervenção de outros ministros em sua seara e auxiliares chegaram até a pensar que ele deixaria o cargo. Sabendo que uma possível saída de Guedes pode levar o governo de vez ao chão, Bolsonaro, logo depois, voltou a dizer que quem manda na economia é o 'Posto Ipiranga'. 


BOAS NOVAS

Passa de 1 milhão o número de pessoas curadas da Covid-19 em todo o mundo. Na Coreia do Sul, pela primeira vez desde o início da epidemia nenhum contágio local foi registrado. Já em São Paulo, o governo vai aplicar testes rápidos em pessoas que tiveram contato com pacientes, mas permaneceram assintomáticas por mais de 14 dias. Um milhão de exames serão usados na primeira fase. A testagem em larga escala vai ajudar na formulação de estratégias contra o vírus.  No campo científico, as  pesquisas avançam. O tratamento com o antiviral remdesivir ganha cada vez mais apoio entre médicos e uma promissora vacina britânica começou a ser testada em humanos. Em meio à pandemia, boas notícias.


MAU EXEMPLO

A maioria dos países da América Latina parece contabilizar sucesso na luta contra o vírus. Menos um: o Brasil. Argentina e Paraguai, por exemplo, conseguiram achatar a curva da doença com medidas restritivas. Para os vizinhos, a maior economia da região se tornou mau exemplo no combate à Covid-19. Em meio a isso, prefeitos que haviam relaxado a quarentena recuaram. O ministro da Saúde, inclusive, defendeu a manutenção do isolamento, ao contrário do que pensa o chefe. "Não dá pra começar uma liberação quando tem uma curva em franca ascendência". Com 100% dos leitos de UTI ocupados, São Luís teve um lockdown decretado pela Justiça. Foi a primeira decisão do tipo no país.


AMEAÇA NAS FAVELAS

Quando o coronavírus surgiu na Ásia e depois se alastrou para a Europa e Estados Unidos, a comunidade científica questionou sobre como seria na hora em que o vírus chegasse nas favelas, onde metade dos moradores não tem nem acesso a saneamento básico. Matéria de VEJA desta semana mostra que a doença chegou nos bolsões de pobreza - e de forma arrasadora. Na Rocinha, onde moram 70.000 pessoas, apesar do avanço do contágio, as ruas seguem cheias de gente sem condição de parar tudo e se proteger da doença. Até o momento, os dados oficiais falam em 53 infectados e seis mortos na favela. Especialistas apontam, entretanto, que o número é quinze vezes maior que os oficiais. Que sirva de alerta para quem tem a caneta na mão.


NA LINHA DE FRENTE

Um dos principais nomes dos estudos sobre o remdesivir, esperança de tratamento da Covid-19, é o do brasileiro André Kalil, infectologista e pesquisador da Universidade de Nebraska Medical Center, em Omaha, nos EUA. Reportagem de VEJA  mostra como o trabalho do médico foi usado como exemplo positivo no combate ao vírus por Anthony Fauci, o cientista consultor da Casa Branca, e também a rotina do gaúcho de Bagé. Nesta semana, o laboratório Gilead, responsável pelo remdesivir, se posicionou  sobre os recentes resultados positivos de estudos. Enquanto isso, a aprovação do tratamento com o antiviral segue em avaliação pela agência de saúde dos EUA. O mundo aguarda cheio de esperança.


A GRANDE PANDEMIA

Em meio ao avanço do coronavírus, um livro sobre um outro momento trágico da história chega ao Brasil no próximo dia 18. 'A Grande Gripe' relembra a devastadora epidemia da gripe espanhola, que assolou o mundo entre 1918 e 1920 e ceifou entre 50 milhões e 100 milhões de vidas, o equivalente a 5% da população na época. A obra foi escrita pelo americano John M. Barry, que, em entrevista a VEJA, apontou as diferenças do atual surto para o de 100 anos atrás. "Temos agora a vantagem de contar com o conhecimento científico acumulado desde então para lidar com a ameaça viral em larga escala". Uma leitura importante em tempos de quarentena.

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