quarta-feira, 20 de maio de 2020

O ESSENCIAL: Ramagem levou ex-chefe da PF no Rio a Bolsonaro

E mais: vazamento de operação, protocolo para cloroquina, futuro do cinema
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RIO, 20 DE maio de 2020
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Boa leitura!
 
O novo depoimento do ex-superintendente da Polícia Federal no Rio Carlos Henrique Oliveira (foto) reforçou suspeitas sobre o interesse do presidente Jair Bolsonaro no órgão e sua proximidade com o delegado Alexandre Ramagem. Oliveira revelou a investigadores ter participado de encontro privado com Bolsonaro em 2019, levado por Ramagem.

Ele também admitiu ter mentido em seu primeiro depoimento, quando negou ter sido sondado por Ramagem para ocupar cargo na direção da PF já em 2020.

Em paralelo: peritos da PF concluíram a transcrição integral dos diálogos do vídeo da reunião ministerial citada por Sergio Moro como prova de tentativa de interferências de Bolsonaro. O relatório será enviado ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que decidirá sobre divulgação integral ou parcial do conteúdo.
 
O advogado Vitor Granado Alves confirmou que esteve na casa do empresário Paulo Marinho (foto) em dezembro de 2018 para reunião com então senador eleito Flávio Bolsonaro. Segundo Marinho, foi nesse encontro que Flávio contou que havia sido informado com antecedência sobre a Operação Furna da Onça, que revelou movimentação atípica do ex-assessor Fabrício Queiroz.

Marinho deve prestar depoimento hoje sobre a acusação de vazamento da operação para Flávio, que teria resultado na exoneração de Queiroz de gabinete na Alerj.

O que foi dito: Jair Bolsonaro disse que Marinho, seu ex-aliado, está “mexendo com a honra das pessoas” e terá de provar suas acusações.

Em paralelo: Granado está em processo de contratação para um cargo no gabinete do deputado estadual Anderson Moraes (PSL) na Alerj. No mesmo gabinete, trabalha Rogéria Bolsonaro, mãe de Flávio.
 
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, deve assinar hoje um novo protocolo da utilização da cloroquina em pacientes com coronavírus, afirmou o presidente Jair Bolsonaro. A nova recomendação permitirá uso do medicamento a partir dos primeiros sintomas de Covid-19, e não apenas em quadro graves da doença. Ontem, o país registrou recorde de 1.179 mortes por Covid-19 em 24 horas.

O que foi dito: Bolsonaro afirmou que o protocolo será “democrático” pois só receberá o tratamento quem quiser. “Quem for de direita, toma cloroquina. Quem for de esquerda, toma Tubaína”, declarou.

Por que isso importa: a cloroquina foi o pivô da demissão dos dois últimos ministros da Saúde e não tem eficácia contra a Covid-19 comprovada. Um artigo assinado por oito técnicos do Ministério da Saúde aponta que falta efetividade e segurança ao medicamento.

Em paralelo: o estoque de medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina no país aumentou 30% em menos de um mês. O Exército produziu 1,25 milhão de comprimidos.
Uma coisa é certa há mais de um ano: a demissão de Queiroz e de sua filha tem cheiro de vazamento
Viu isso?
Na pauta: o STF julga hoje seis ações apresentadas contra a MP que limita punição a agentes públicos por erros ligados à pandemia.
Fim em fases: Guedes descartou prorrogação do auxílio de R$ 600 a trabalhadores, mas defendeu que o valor não seja zerado de uma vez.
Socorro: autorizado pelo governo, o empréstimo às distribuidoras de energia de até R$ 12 bilhões terá impacto nas contas de luz até 2025.
Novo protocolo: o governo do Rio quer internar pacientes de Covid-19 mais cedo, antes de agravamento da doença, para reduzir óbitos. Quem sentir sintomas deve procurar atendimento.
Causa própria: o ministro Abraham Weintraub usou assessores do MEC como advogados em ações judiciais de interesse particular.
Enquete: Weintraub vai transferir aos estudantes a decisão de adiar o Enem deste ano. “Se a maioria topar, a gente adia”, afirmou.
Violência: família de São Gonçalo levou 17 horas para encontrar o corpo do estudante de 14 anos morto em ação policial. Morte gerou onda de reações nas redes sociais.
Jornalistas comentam as denúncias feitas pelo empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro e suplente do filho do presidente no Senado
Cinemas na Europa começam a reabrir com medidas de segurança, e indústria audiovisual no Brasil enfrenta desafio de evitar crise prolongada
Crise da Covid-19 leva governos locais a afrouxar restrições, permitindo que vans-robôs façam entregas em centros urbanos
Uso da camisa da seleção brasileira em atos contra o Congresso e o STF não agrada à CBF, que opta por não se posicionar. Tema é tabu entre jogadores
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