quinta-feira, 21 de maio de 2020

O ESSENCIAL: Brasil é país onde número de mortes por Covid-19 mais avança

E mais: benefícios indevidos, demissão de Regina Duarte, investigação de Flávio Bolsonaro
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RIO, 21 DE maio de 2020
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Perto de chegar à marca de 300 mil casos confirmados de Covid-19, o Brasil tem a tendência mais preocupante no registro de mortes pela doença: o país perde apenas para os Estados Unidos no número de óbitos diários registrados na última semana. Lá, porém, a média diária está caindo; aqui, ela sobe consistentemente.

Por que isso importa: há dez dias, o Brasil registrava média de 500 mortes por dia; ontem foram contabilizados 888 casos fatais. Os dados mostram que, em um mês, o país pode se tornar o local onde a Covid-19 mata mais pessoas por dia.

Em detalhes: o Ministério da Saúde confirmou ontem 18.859 mortes ligadas à pandemia. Com o atual ritmo de crescimento, o país pode superar, em dez dias, nações europeias que mais sofrem com o coronavírus.

O que está acontecendo: a quarentena no Brasil vem progressivamente perdendo a força, indicam dados de mobilidade de celulares coletados pelo Google. Além disso, as medidas de isolamento tiveram adesão menor no país em comparação a Espanha, Reino Unido e Itália.
 
Por erros no cruzamento de dados, o governo pagou indevidamente o auxílio emergencial de R$ 600 a filhos de famílias de classe média, estudantes universitários, mulheres de empresários e servidores públicos aposentados e seus dependentes. Eles se somam aos mais de 73 mil militares da Forças Armadas que receberam o benefício sem ter direito, o que custou R$ 43,9 milhões. Os fraudadores terão de ressarcir os valores.

Enquanto isso, dez milhões de brasileiros ainda aguardam o processamento de seus pedidos para receber o auxílio. Até agora, 101,2 milhões de pessoas se cadastraram na Caixa Econômica Federal, e 59 milhões foram considerados aptos.

Em paralelo: o benefício pode ser estendido, mas com valor reduzido para R$ 200 após o pagamento da terceira parcela. A intenção do ministro Paulo Guedes (Economia) é encerrar o programa de forma gradual.
 
O ator Mario Frias deve ser confirmado como o substituto da atriz Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura do governo federal. Regina deixou o cargo ontem, após dois meses marcados por impasses e polêmicas. No período, ela apresentou poucas ações concretas para o setor cultural e recebeu críticas por relativizar crimes da ditadura militar.

A saída de Regina foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro em vídeo com a atriz, em que tentaram demonstrar acordo sobre a demissão e informaram que Regina assumirá a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Ele chamou a saída e o novo cargo de “duplo presente”.

Em detalhes: destino de Regina, a Cinemateca vive crise que coloca em risco manutenção do maior acervo do audiovisual brasileiro. Há atraso no pagamento de salários de funcionários e de gastos de funcionamento, como a conta de luz.

Quem é: Mario Frias ganhou visibilidade como galã de “Malhação’ nos anos 1990. Hoje, apresenta programa de turismo na Rede TV. Nas redes sociais, demonstra apoio a Bolsonaro.

Análise: não importa muito quem vai assumir a secretaria, afirma Helena Aragão. “Hoje o que se vê é uma pasta sem vida, condizente com a maneira com que Bolsonaro vê a Cultura”, afirma.
Aos poucos, Bolsonaro, que já era uma “pária ambiental”, se transforma em um “pária pandêmico”. Nem mesmo outros membros da extrema-direita se comportam desta maneira
Viu isso?
Desengavetado: o MP do Rio discordou de pedido de arquivamento e continuará investigação sobre declaração de bens de Flávio Bolsonaro à Justiça Eleitoral.
Nada consta: Bolsonaro omitiu de sua agenda oficial o encontro com o delegado escolhido para comandar a Superintendência da PF no Rio.
Caso Adélio: o superintendente da PF em Minas Gerais disse, em depoimento, que Bolsonaro não reclamou da investigação sobre atentado.
Grampo: em diálogo interceptado pela Lava-Jato no Rio, preso por fraudes na Saúde disse que Witzel impôs sigilo a contratos emergenciais.
Campanha: o BB retirou anúncios de site condenado por fake news após movimento no Twitter expor publicidade. Carlos Bolsonaro reclamou.
Viagens sem vírus: a Anac recomendou que empresas aéreas suspendam o serviço de bordo, inclusive para voos internacionais.
Congresso modelo: a China inicia hoje reunião de quase três mil deputados, com ideia de reforçar imagem de controle da pandemia.
Pagou para ver: sem liberação oficial, o Flamengo voltou aos treinos e mantém negociações com a prefeitura do Rio.
Marcas na parede: a casa do menino João Pedro, morto em ação policial em São Gonçalo, tem 72 marcas de tiro. Família contradiz polícia.
Atingido em meio à crise do setor, mercado editorial encolhe com a pandemia e projeta medidas como álcool gel para manusear livros e feiras ao ar livre
Da Itália ao Vietnã, países começam a permitir deslocamentos internos e reativar atrações e espaços públicos
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