A pandemia do novo coronavírus deu novos sinais de aceleração no Brasil. O número de mortes em 24 horas atingiu novo recorde, de 751 óbitos, elevando para 9.898 os casos fatais ligados à Covid-19. Além disso, o país tem 145.328 casos registrados da doença — 10.222 foram confirmados desde ontem.
Outros olhares: apesar do alto número de contágios, a epidemia no Brasil está no estágio inicial, indica novo estudo do Imperial College, de Londres, instituição de referência em medicina no mundo. Assinado por 59 pesquisadores, o relatório aponta que a doença está fora de controle no país e alerta que a crise vai piorar sem a adoção de medidas mais rígidas.
O Estado de São Paulo permanecerá sob quarentena ao menos até 31 de maio. Ao prorrogar a medida, o governador João Doria, que em abril preparou plano de reabertura gradual, reconheceu a possibilidade de endurecer as regras, rumo ao lockdown. “O cenário é desolador”, disse.
Em paralelo:os planos para a implementação do lockdown no Rio estão em elaboração, afirmou o governador Wilson Witzel em ofício enviado ao Ministério Público. As medidas listadas são o bloqueio de estradas, proibição de carros particulares nas ruas e a criação de autorização para circulação individual.
Assim como a Fiocruz, a UFRJ recomendou a adoção do confinamento total em todo o estado. A universidade aponta que as taxas de incidência da Covid-19 no estado e na capital superaram a média brasileira. Pesquisadores constataram ainda baixos índices de redução da circulação no Grande Rio.
Seguindo rastros: o novo coronavírus surgiu em morcegos e pode infectar gatos, afirmou cientista da OMS. Ainda não está claro qual animal transmitiu a Covid-19 para os humanos.
A luta continua:a Itália superou a marca de 30 mil mortes. O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que já admitiu erro por apoiar reabertura precoce, ameaçou endurecer medidas se isolamento for desrespeitado.
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