quinta-feira, 2 de abril de 2020

EM QUARENTENA: Mundo passa de um milhão de infectados, e Brasil tem 299 mortes

E mais: estoques zerados, convocação de profissionais, máscaras feitas em casa
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2 de abril de 2020
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Olá, boa noite.

Confira as principais notícias sobre a pandemia de coronavírus.

Boa leitura!
Ao contrário do que se sabia, o coronavírus chegou ao Brasil no fim de janeiro. O Ministério da Saúde revelou nesta quinta-feira ter descoberto um caso de paciente hospitalizado com a doença na quarta semana de 2020, durante investigação retroativa. Até então, a primeira notificação conhecida havia ocorrido no fim de fevereiro. Hoje, a pasta informou que há confirmação de 7.910 contágios e 299 mortes no país. Nas últimas 24 horas, foram registrados 58 óbitos, recorde diário até o momento.

Em detalhes: a taxa de letalidade da Covid-19 no país aumentou de 3,5% para 3,75%, e apenas cinco estados não registraram mortes ligadas à doença. Seis de cada dez casos de contaminação estão no Sudeste. São Paulo contabiliza 3.500 contágios e 188 mortes, e o Rio tem 992 notificações e 41 vítimas fatais.

O que pode acontecer: o número de contaminados deve dobrar entre domingo e segunda-feira, segundo projeções de grupo de pesquisadores que monitora a Covid-19. Segundo cientista, os casos anunciados retratam a situação do país com uma semana de atraso.

Em paralelo: o Ministério da Saúde começou a telefonar para a casa dos brasileiros em busca de pessoas com sintomas da Covid-19. Uma voz automatizada fará o primeiro contato. A meta é contactar 125 milhões de pessoas.
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O aumento da demanda mundial por equipamentos de proteção e insumos farmacêuticos cria dificuldades para o combate ao coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde está com estoque zerado de itens usados por profissionais da saúde e tem enfrentado empecilhos para comprar máscaras e respiradores de fornecedores chineses. O governo estuda enviar aviões da Força Aérea Brasileira à China para buscar produtos.

Em paralelo: autoridades tentam destravar a importação de insumos para a indústria farmacêutica. Ao menos 31 toneladas de substâncias usadas para produção de 23 remédios estão retidas na Índia.

Efeitos colaterais: São Paulo admitiu que faltam reagentes químicos para processar os exames de coronavírus que estão represados no estado.
O mundo superou a marca de 1 milhão de casos do novo coronavírus, e já soma 51 mil mortes. Quatro países têm mais contágios que a China, onde a pandemia começou: Estados Unidos, Itália, Espanha e, agora, a Alemanha. A evolução nas notificações mostra como a propagação do vírus ganhou escala — há uma semana, eram 500 mil contaminações confirmadas.

Análise: a marca é simbólica, mas não é um retrato fiel da pandemia, afirma Ana Lucia Azevedo. “No cenário global de subnotificação e falta de testagem em larga escala, o mundo já passou silenciosamente pela casa do milhão há dias”.

Panorama no mundo: a Espanha segue registrando recorde de mortes diárias e já soma 10 mil óbitos. No Equador, a cidade de Guayaquil alcançou a maior taxa de mortalidade na América Latina, e moradores têm jogado nas ruas corpos de vítimas do vírus. A Grécia pôs em quarentena um campo de refugiados, o primeiro a registrar casos de Covid-19. Nas Filipinas, o presidente Rodrigo Duterte disse ter dado ordens para matar quem desrespeitar medidas contra o coronavírus.
NO BRASIL
7.910
CONFIRMADOS
299
MORTOS
NO MUNDO
1.002.159
CONFIRMADOS
51.485
MORTOS
Veja como minimizar os riscos de disseminação do coronavírus nos contatos inevitáveis com o mundo externo
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Auxílio emergencial: o governo iniciará pagamento de R$ 600 a trabalhadores informais na próxima semana, prometeu Bolsonaro.
Ajuda financeira: os EUA receberam 6,6 milhões de pedidos de seguro-desemprego na última semana. E somam 10 milhões em 15 dias.
Linha de frente: o Ministério da Saúde convocou veterinários, dentistas, psicólogos e outras categoriais para o combate ao coronavírus.
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Karen Acioly, autora de livros e espetáculos infantis, dá dicas a pais e mães na elaboração de brincadeiras com em casa
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Termos batem recorde de buscas no Google em meio à pandemia, que domina as pesquisas com perguntas como: ‘Quando o coronavírus vai acabar?’
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