Bom dia!
Os Estados Unidos divulgam logo mais às 10h30 a inflação oficial do país em 2024. A expectativa é que os preços tenham fechado o ano em leve aceleração na faixa de 2,9%, de acordo com estimativas colhidas pela Bloomberg. Em doze meses até novembro, o CPI estava em 2,7%.
Mais preocupante do que a leve subida do final do ano, o problema para os investidores é que a inflação parece ter se consolidado na faixa de 3%, relativamente distante do alvo de 2% ao ano perseguido pelo Fed. Vale aqui o disclaimer de que o Fed (o banco central americano) não usa como referência o CPI, e sim o PCE, uma outra medida de inflação, divulgada sempre no final do mês.
Ainda assim, os dois indicadores andam de mãos dadas. E podem apontar para a manutenção das taxas de juros em patamares mais elevados nos EUA, o instrumento que o Fed tem para fazer com que os preços caminhem para a meta desejada.
Nesta semana, investidores celebraram que os preços no atacado subiram menos que o esperado em dezembro (3,3% ante apostas de 3,5%). De qualquer forma, ainda na faixa de 3%.
Para além da inflação, a quarta-feira será marcada pelo começo da temporada de balanços nos Estados Unidos, com divulgação dos resultados de 2024 de bancos e empresas do setor financeiro, como a BlackRock.
No Brasil, investidores acompanham a pesquisa mensal de serviços e o resultado primário do governo central, ambos dados referentes a novembro.
O dia começa com viés positivo nos mercados financeiros. Os futuros americanos têm alta moderada, acompanhados pelas bolsas europeias. O EWZ, o fundo que representa ações brasileiras em Wall Street, segue a tendência de valorização. Bons negócios.
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