O ano pré-olímpico de 2023 chegou ao fim com o Brasil tendo somado apenas três medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais. Considerando apenas as provas 'olímpicas', o Brasil ficaria em 19º lugar no quadro de medalhas da temporada. Tomando 2023 como referência (e não há outra melhor), o Brasil está muito distante do sonhado top10 no quadro da Olimpíada de Paris, no ano que vem. A conta para chegar lá é ganhar 10 ouros, talvez nove. E o Brasil só ganhou três. Na conta do COB foram quatro, porque o comitê considerou dois Campeonatos Mundiais de Skate Street em 2023. O primeiro, realizado em fevereiro, que oficialmente valeu como sendo de 2022. E o segundo, o do fim de semana passado, este sim de 2023. Rayssa Leal foi ouro no primeiro, prata no segundo. Contando só os Mundiais de 2023, foram 17 medalhas. Mas a conta chega a 21 se considerarmos os eventos mais recentes de skate park e de vôlei. É o mesmo número de medalhas que o Brasil conquistou em Tóquio. Logo, um bom desempenho. O que está em falta é ouro. Das três conquistadas esse ano (Filipe Toledo, Bia Ferreira e Rebeca Andrade) para as 10 necessárias há um longo caminho a ser percorrido. Tudo bem que o ano foi atípico. Martine e Kahena fizeram um Mundial ruim, Mayra Aguiar se poupou, Isaquias Queiroz estava destreinado, Ana Marcela Cunha rompeu com o treinador e Bruno Fratus se machucou. Mas isso é reflexo de uma elite exausta no terceiro (ou mais) ciclo olímpico buscando o ouro. O COB tem falado em bater recordes de medalhas. Em Tóquio foram 21 no total, e sete de ouro. Em Paris, dá para chegar. Rayssa Leal, Mayra Aguiar, Isaquias, Ana Marcela, Duda/Ana Patrícia, futebol masculino, skate park masculino, Rafaela Silva e Alison 'Piu', pelo menos, não ganharam em 2023, mas são candidatos a serem campeões em 2024. |
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