quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Resumo VEJA: Política

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CLÁUDIO CASTRO NA MIRA
 
O ministro do STJ Raul Araújo autorizou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, investigado pela Polícia Federal desde abril deste ano por suspeitas de irregularidades em contratos da gestão fluminense. A ordem faz parte da Operação Sétimo Mandamento, deflagrada pela PF e que teve como alvos integrantes do governo Castro e o irmão de criação do governador, Vinícius Sarciá Rocha. Na casa de Rocha, a polícia encontrou R$ 128 mil e US$ 7,5 mil em espécie.
 
REFORMA PROMULGADA
 
O Congresso promulgou a emenda constitucional da reforma tributária, que altera o sistema de impostos sobre o consumo e é um marco histórico após três décadas de discussão no país. A cerimônia contou com a presença dos presidentes da República, Lula, do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do STF, Luís Roberto Barroso. Em seu discurso, Pacheco destacou que a reforma é uma conquista "do povo brasileiro". Durante a solenidade, Lula ouviu vaias e aplausos dos parlamentares. A sessão também ficou marcada pelo tapa do deputado petista Washington Quaquá no bolsonarista Messias Donato.
 
MP DAS SUBVENÇÕES
 
O Senado aprovou, por 48 votos a 22, a retomada da tributação de empresas que têm benefícios de ICMS para custeio de operações. A chamada MP das subvenções é tratada como prioridade pelo governo na reta final do ano legislativo, e pode aumentar a arrecadação federal em R$ 138 bilhões até o fim de 2027, sendo R$ 35 bilhões só em 2024. A alta da receita é considerada peça fundamental na tentativa de zerar o déficit fiscal no ano que vem. A medida provisória agora vai à sanção.
 
CENÁRIO POLARIZADO
 
A polarização do país mostra sua força no fim do primeiro ano do governo Lula. Pesquisa Genial/Quaest aponta que 88% do eleitorado afirma categoricamente não se arrepender do voto depositado nas urnas nas eleições de 2022. Entre eleitores que optaram pelo petista no segundo turno, o grau de convicção chega a 92%, enquanto 93% dos apoiadores de Jair Bolsonaro dizem não ter se arrependido. O levantamento também mostra que a nota geral dada à gestão federal é de 5,7. O número mais generoso veio do Nordeste - 6,9 -, enquanto o Sul deu a nota mais baixa - 5,2.
 
 
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