O deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) estragou o clima de celebração governista da promulgação da reforma tributária na quarta-feira (20) na Câmara, ao chamar um adversário político, Nikolas Ferreira (PL-MG), de "viadinho" e dar um tapa na cara de outro, Messias Donato (Republicanos-ES). Quaquá, que é vice-presidente do PT, afirmou ter reagido a ataques contra o presidente Lula desferidos pelos bolsonaristas. Diante dos relatos, Reinaldo Azevedo, lançando mão do Código de Ética da Câmara, pede paridade e afirma que "todos -os bolsonaristas e o petista- deveriam ser processados por quebra de decoro, com a cassação dos respectivos mandatos pelo plenário". E Josias de Souza vê no episódio uma oportunidade de o PT se distinguir dos bolsonaristas, punindo Quaquá com a expulsão da legenda. Leonardo Sakamoto lamenta o fato de Quaquá ter ajudado o bolsonarismo a estragar a festa de Lula pela aprovação histórica da reforma. Segundo ele, os bolsonaristas foram lá "para causar" e Quaquá "ajudou nesse processo". Sakamoto comemora a reforma, mas pede mais: segundo ele, um Brasil mais justo só virá com uma segunda etapa dela, que contemple a taxação de lucros e dividendos. Reinaldo Azevedo: Quebra coletiva de decoro, injúria, tapão. Congresso é arena de vale-tudo? Reinaldo Azevedo: Em 2023, governo tem nota 8; Lula é nota 11 Leonardo Sakamoto: Quaquá ajudou bolsonarismo a fazer barraco na festa de Lula Leonardo Sakamoto: Brasil mais justo só virá com 2ª etapa da reforma tributária Josias de Souza: Quaquá oferece ao PT chance de se diferenciar dos bolsonaristas Josias de Souza: Congresso promulgou a reforma sob uma atmosfera de botequim |
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