Você termina o dia estressado e, mesmo após jantar, sente que precisa comer algo. Mas não é um brócolis ou uma omelete. O que parece faltar é um pedaço de pizza, um pudim, um chocolate. Esse é um sinal de que sua fome é emocional. Aprender a interpretá-la é importante para melhorar a relação com os alimentos e perder peso. Segundo o nutricionista comportamental Victor Machado, colunista de VivaBem e responsável por elaborar os menus de Cardápios para Emagrecer VivaBem, como o próprio nome diz, a fome emocional está relacionada com nossas emoções. Ela acontece quando a vontade comer não é estimulada pela da fome (um sinal físico) e, sim, por um gatilho emocional —estresse, ansiedade, tristeza, raiva, felicidade, excitação, qualquer sentimento, bom ou ruim, pode ativar esse tipo de resposta. Como identificar? A fome emocional geralmente surge com o desejo de comer algo específico, você não tem sinais comuns da fome física, como a barriga roncando, fraqueza, falta de disposição e até dor de cabeça. "Percebeu que o estômago está roncando e qualquer coisa mataria sua fome? Isso é fome física. Mas, caso você queira algum alimento específico, como fast-food ou um doce, está sentindo fome emocional", explica. O nutricionista afirma que comer algo para dar "um abraço no coração e aliviar as emoções" não é um problema. A questão é quando a fome emocional se torna frequente, pois ela costuma ser acompanhada de descontrole e exagero alimentar, o que traz prejuízos para a saúde e pode levar ao ganho de peso. Para lidar com a fome emocional, o primeiro passo é buscar ouvir os sinais do corpo. Antes de se alimentar, analise se você está mesmo com fome ou só com vontade de comer devido a alguma emoção. Machado recomenda buscar entender os seus sentimentos no momento em que surge a vontade de comer algo e pensar em estratégias (fora comer) para lidar com as emoções —ler um livro, tomar um banho, ouvir uma música, ligar para um amigo, passear com o cachorro etc. |
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