Novo tratamento para artrite reumatoide pode causar infarto e câncer; quais são as alternativas? | Ana Paula de Araujo, Editora |
Quando um novo tratamento surge para uma doença como artrite reumatoide — que é autoimune e considerada crônica —, é justificável surgir uma chama de esperança. Foi o que aconteceu com o anúncio do remédio Xeljanz, nome comercial do citrato de tofacitinibe. Apesar de, a princípio, parecer animador ter um novo remédio contra artrite reumatoide, isso também pode ser traiçoeiro. Um estudo recém-publicado publicado na revista científica New England Journal of Medicine, uma das mais importantes do mundo, aponta que este remédio aumenta o risco de doenças cardiovasculares e câncer em comparação aos remédios mais antigos. O novo medicamento faz parte de uma nova classe de drogas usadas no tratamento da artrite reumatoide, artrite psoriática e colite ulcerosa. Os perigos do novo tratamento de artrite reumatoide Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores investigaram mais de 4 mil pacientes. Todos eles tinham mais de 50 anos, com artrite reumatoide e não tiveram sucesso usando um remédio chamado metotrexato, que costuma ser a linha de frente no tratamento medicamentoso. Eles também tinham pelo menos um fator de risco para doenças cardiovasculares — fumantes, com pressão alta, histórico de doenças do coração e afins. Estes pacientes foram acompanhados por quatro anos. Neste período, os estudiosos descobriram que a incidência do que eles chamam de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM), como infarto e AVC, e de câncer (com exceção de câncer de pele não melanoma) era maior nos grupos que tomaram tofacitinibe — o princípio ativo do novo medicamento. Eis o que foi descoberto: - 98 pacientes que ingeriram o remédio mais novo tiveram um problema cardiovascular (3,4% do total);
- 122 pacientes do grupo do tofacitinibe (4,2%) desenvolveram câncer;
- outros efeitos adversos foram mais comuns no grupo do remédio novo, incluindo maior probabilidade de desenvolver infecções oportunistas, como tuberculose e herpes zoster.
Para além do risco cardiovascular e de desenvolver câncer, a bula do tofacitinibe também traz efeitos colaterais extremamente preocupantes. Eles vão de diarreia e dor de cabeça a pressão alta, infecções e embolia pulmonar. Trecho da bula do XELJANZ®, comercializado pela Pfizer, classifica como "comum" efeitos colaterais como pneumonia, infecção urinária, vômitos e dor nas articulações Ironicamente, o estudo foi patrocinado pela Pfizer, fabricante do Xeljanz — nome comercial do tofacitinibe. Em setembro do ano passado, a Food and Drug Administration (FDA, equivalente estadunidense à Anvisa brasileira) divulgou um comunicado confirmando que o tofacitinibe aumenta o risco de ataque cardíaco e AVC, câncer, coágulos e morte. O órgão também solicitou que profissionais de saúde considerassem os riscos e benefícios da classe deste novo remédio para artrite reumatoide antes de começar ou continuar o tratamento. Diante de tantos efeitos colaterais e riscos, existem outras formas de lidar com a artrite reumatoide? | DORES NAS JUNTAS?! Experimente este Reset Natural | | Cientistas norte-americanos revelam com exclusividade uma alternativa até 200% mais eficaz que outros tratamentos para a dor. O motivo de tanta eficácia? Bem, ela é baseada em substâncias naturais capazes de ajudar a reconstruir suas juntas, e devolver movimentos livres de dores e desconfortos: • Reconstruindo suas cartilagens… • Lubrificando as articulações… • Combatendo a inflamação… • E eliminando a dor. CLIQUE AQUI para ter acesso a esta novidade em primeira-mão. | | Quais são as alternativas para o tratamento de artrite reumatoide? Antes de continuar a falar de terapias alternativas e/ou complementares, é preciso lembrar que a artrite reumatoide é uma doença autoimune que provoca a inflamação nas articulações do indivíduo. Por isso, parte dos remédios usados no tratamento atuam como imunossupressores, ou seja, evitam que o sistema imunológico do paciente ataque o corpo — o que, a grosso modo, acontece em doenças autoimunes. É o caso do tofacitinibe, de acordo com documento da Comissão Nacional De Incorporação De Tecnologias No SUS (Conitec). No entanto, existe outra forma de atacar a doença: lidando com a inflamação causada. Por exemplo, diversos estudos vêm enxergando na vitamina D uma alternativa interessante. Vitamina D no tratamento de artrite reumatoide Um deles, divulgado em janeiro deste ano no científico Frontiers in Immunology , aponta que a vitamina pode proteger o corpo das respostas inflamatórias da doença. Outra pesquisa também deste ano, mas publicada no British Medical Journal, apontou que suplementar vitamina D por cinco anos reduziu o índice de doenças autoimunes em 22%. Antes disso, em 2012, um artigo publicado na revista Therapeutic Advances in Endocrinology and Metabolism já havia apontado que a deficiência de vitamina D em pacientes com artrite reumatoide é comum — e que essa falta pode estar ligada a quão severa é a doença no indivíduo. "A suplementação de vitamina D pode ser necessária tanto para a prevenção de osteoporose quanto para aliviar a dor em pacientes com artrite reumatoide", concluíram os autores. Este nutriente é um dos principais componentes do VITADEK , suplemento do Vitaminas.com.vc. Ele traz uma combinação de grande importância para a saúde dos ossos: vitamina D e vitamina K. Juntas, elas funcionam como um "GPS" para que o cálcio chegue aos ossos, do contrário, o mineral pode acabar no lugar errado — por exemplo, se o mineral for para as veias e artérias, pode criar uma placa aterosclerótica e entupir as vias do sangue, causando uma série de problemas. Conheça o VITADEK aqui. Colágeno tipo II no tratamento de artrite reumatoide Para além da artrite reumatoide, é comum que, com o passar dos anos, as dores nas articulações apareçam. Isso acontece porque a idade também traz uma queda na produção de colágeno — proteína que funciona como se fosse um "lubrificante" que une articulações e tendões, para que um osso não choque com o outro enquanto você se move. Essa relação fez com que a ciência também tentasse entender o papel da proteína para melhorar a vida de quem tem artrite reumatoide. Um estudo publicado no científico Arthritis Research & Therapy apontou que o colágeno tipo II — usado para finalidades médicas, e não estéticas — "exerce papel benéfico ao controlar as respostas inflamatórias" de pacientes com a doença, sendo "efetivo no tratamento da artrite reumatoide e seguro para consumo humano". Este benefício pode ser aproveitado por meio da suplementação de colágeno tipo II. Uma alternativa interessante disponível é o ArtiPro, que combina essa proteína com ácido hialurônico, vitamina C (que auxilia na formação do colágeno) e manganês, que auxilia na formação de ossos. Conheça o ArtiPro aqui. Se você tem artrite reumatoide e faz tratamento com um dos remédios citados nesta reportagem, não pare o tratamento por conta própria. Converse com o médico que está cuidando do caso sobre alternativas. Abraços,
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Referências: - Ytterberg, Steven R et al. "Cardiovascular and Cancer Risk with Tofacitinib in Rheumatoid Arthritis." The New England journal of medicine vol. 386,4 (2022): 316-326. doi:10.1056/NEJMoa2109927
- XELJANZ® (CITRATO DE TOFACITINIBE). Pfizer.
- Sakalyte, Regina et al. "The Expression of Inflammasomes NLRP1 and NLRP3, Toll-Like Receptors, and Vitamin D Receptor in Synovial Fibroblasts From Patients With Different Types of Knee Arthritis." Frontiers in immunology vol. 12 767512. 19 Jan. 2022, doi:10.3389/fimmu.2021.767512
- Kostoglou-Athanassiou, Ifigenia et al. "Vitamin D and rheumatoid arthritis." Therapeutic advances in endocrinology and metabolism vol. 3,6 (2012): 181-7. doi:10.1177/2042018812471070
- Wei, Wei et al. "A multicenter, double-blind, randomized, controlled phase III clinical trial of chicken type II collagen in rheumatoid arthritis." Arthritis research & therapy vol. 11,6 (2009): R180. doi:10.1186/ar2870
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