Após o anúncio de uma invasão em larga escala à Ucrânia pelo presidente russo Vladimir Putin, a comunidade internacional esperava uma resposta enérgica e definitiva da parte do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Entretanto, o mercado avaliou que as sanções anunciadas por Biden foram mais fracas do que o esperado, expandindo o número de bancos russos e outras empresas bloqueadas do sistema financeiro americano. Ao contrário do que se esperava, a Rússia não foi bloqueada no sistema bancário internacional Swift, e não foram anunciadas sanções ou restrições às suas exportações de petróleo e gás. Portanto, investidores avaliam que o conflito deve ser menos duradouro do que se esperava inicialmente e as novas sanções não devem resultar em uma retaliação russa, o que diminui o risco de desabastecimento energético na Europa, e permite que o preço do barril de petróleo volte a recuar levemente. Entre os líderes europeus, porém, o clima é de divisão, com o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, defendendo com unhas e dentes a imposição de sanções mais severas à Rússia, enquanto lideranças da Alemanha, nação altamente dependente do gás natural fornecido pelos russos, parecem não querer irritar o Kremlin. Diante deste cenário, as principais Bolsas de Valores operam sem direção única, com os índices de ações norte-americanos em baixa enquanto os mercados europeus avançam. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia Investimentos): informações sobre os resultados da Petrobras e o que esperar. Um abraço, Felipe Bevilacqua Analista certificado e sócio-fundador da Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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