Saúde cerebral: que comer e o que evitar | Giovanna Tavares, Editora |
Oi, tudo bem? Eu sou a Giovanna, editora aqui da Jolivi, e pedi esse espaço ao Dr. Naif para trazer uma discussão importantíssima. Você já exaltou o seu cérebro hoje? Brincadeiras à parte, este é um dos órgãos mais importantes do nosso organismo, sem dúvidas ou falsa modéstia. É como o comandante do navio, que garante que todos os sistemas funcionem em perfeita harmonia. E apesar de ser tão importante, às vezes nos esquecemos da carga de trabalho que o pobre cérebro precisa dar conta. Pior: negligenciamos o fato de que maus hábitos, principalmente alimentares, vão afetar diretamente o nosso comandante. Aprendi com o Dr. Alain Dutra que a comida pode ser um veneno — ou um antídoto — para o cérebro. E é por isso que um experimento realizado lá no Reino Unido me chamou a atenção. O que acontece quando você SÓ COME ultraprocessados? Compartilho agora a experiência vivida por um jornalista da emissora britânica BBC, Chris van Tulleken, que seguiu uma dieta composta em 80% por alimentos ultraprocessados por um mês. A ideia, segundo ele, era avaliar os efeitos desta alimentação (que, infelizmente, é um padrão comum em alguns países como Estados Unidos e Reino Unido) no organismo. Os resultados, como você deve imaginar, foram assustadores. Depois de quatro semanas, o jornalista notou as seguintes alterações: - Ganho de peso (em torno de 7kg)
- Sono de má qualidade;
- Ansiedade e depressão;
- Baixa libido;
- Azia.
Chris van Tulleken também afirmou ter se sentido 10 anos mais velho depois de seguir uma dieta repleta de industrializados e ultraprocessados. Essas foram as impressões e sensações do jornalista, mas exames laboratoriais encontraram outros efeitos surpreendentes da má alimentação levada a cabo por um mês. Scans cerebrais mostraram que a dieta criou novas conexões entre áreas responsáveis pela recompensa a outras envolvidas no controle de comportamentos repetitivos e automáticos. Essa é uma resposta semelhante ao consumo de substâncias que causam dicção, como tabaco, álcool e outras drogas. Traduzindo o cientifiquês : comer ultraprocessados em grandes quantidades, regularmente, pode nos deixar mais propensos a comer mais, de forma compulsiva. Isso está de acordo com os achados de uma pesquisa conduzida pelo National Institutes of Health , que analisou os níveis dos hormônios leptina (responsável pela saciedade) e grelina (que aumenta a fome) em dois grupos distintos de pessoas: um seguiu uma dieta mais natural e livre de ultraprocessados, ao passo que o outro ingeria apenas alimentos industrializados. No grupo dos ultraprocessados, descobriu-se um desbalanço nos níveis de leptina e grelina. Ou seja, depois de comer industrializados, eles sentiam mais fome do que saciedade. E como se não bastasse, uma dieta de ultraprocessados pode realmente encolher o cérebro. Um estudo conduzido em parceria pela Deakin University e a Australian National University revelou que australianos idosos que consomem alimentos ultraprocessados (a tal junk food ) com frequência têm um hipocampo menor. Para explicar melhor, o hipocampo é uma parte do cérebro que tem relação com capacidades de aprendizado, memória e saúde mental . O estudo também mostrou que pessoas com dietas mais saudáveis têm essa mesma estrutura um pouco maior e mais fortalecida. Não é coincidência, né? Pois é, o que os ultraprocessados fazem com o nosso corpo vai muito além de estética e números na balança. Por isso, faço um apelo: comprometa-se a eliminá-los da sua dieta, nem que seja aos poucos, para vencer o vício. Os alimentos que o jornalista da BBC consumiu por um mês e que você deveria parar de comer, desde já, são: - Sorvete;
- Misturas para bolo e pães;
- Biscoitos e bolachas recheadas;
- Suco de fruta artificial;
- Achocolatados em geral;
- Alimentos congelados;
- Salgados e doces folhados;
- Cereais matinais;
- Chocolate e balas;
- Sopas prontas;
- Macarrão instantâneo;
- Margarina;
- Iogurte de frutas;
- Barrinha de cereais;
- Molhos prontos.
Vale lembrar que uma dieta baseada em ultraprocessados não é simplesmente como uma conta matemática. Não há como determinar até que ponto é seguro consumi-los, já que muitas das doenças associadas a este hábito só aparecerão muitos anos depois. A verdadeira saúde, como sempre propagamos aqui na Jolivi, começa pela prevenção. Mas, se você já experimentou os primeiros sintomas de um cérebro doente, a saúde natural pode te apoiar! Alimente o seu comandante com aquilo que ele merece: comida de verdade, pura, não processada e livre de aditivos químicos. E, claro, conte com o poder de alguns dos alimentos mais poderosos para a saúde cerebral. O Dr. Alain Dutra já me contou que óleo de coco, cúrcuma, café, chá, cacau, brócolis, oleaginosas e peixes gordos são excelentes aliados do cérebro. O óleo de coco, inclusive, é apontado como um ingrediente capaz de prevenir o Alzheimer e melhorar o funcionamento cognitivo. Um estudo da Universidade Católica de Valencia, na Espanha, acompanhou 44 pacientes com Alzheimer, divididos em dois grupos: um deles passou a ingerir 40 mL de óleo de coco, divididos em duas doses, diariamente; o outro, não. Após 21 dias, os pacientes que tomaram óleo de coco apresentaram melhoras de orientação especial, concentração para cálculos matemáticos, memória, fixação do conteúdo e construção de linguagem. É um hábito relativamente simples, que pode trazer mudanças significativas para a sua vida. Espero que a conversa de hoje te estimule a implementar as mudanças alimentares necessárias. Obrigada por estar comigo até agora. | [TESTE GRÁTIS] Cúrcuma Power | | Cúrcuma Power é um suplemento desenvolvido pelo Vitaminas.Com.Vc com as doses ideais de cúrcuma e piperina , que podem auxiliar no combate à inflamação e ao estresse oxidativo. Experimente Cúrcuma Power durante 30 dias e receba 100% do seu dinheiro de volta se não gostar dos resultados. Aceita o desafio? Clique aqui para solicitar o seu. | | |