Completando 60 anos em 2022, a Havaianas tem apostado na criação de "collabs", como são chamadas as parcerias para o lançamento de uma linha de produtos, para crescer. Se antes as parcerias eram focadas nos artistas, agora há também a colaboração entre empresas. Apenas nos últimos dois anos, a Havaianas lançou linhas exclusivas de produtos ao lado de marcas como Hering, Oreo, biscoito Globo, Matte Leão, Fortnite (games), New Era (bonés) e a japonesa Bape (streetwear). "Não é apenas uma troca de pessoas para marcas: são estratégias diferentes", afirma Maria Fernanda Albuquerque, vice-presidente global de marketing da Havaianas. Para a executiva, é fundamental existir uma grande sinergia entre as empresas. "Este tipo de collab tem exercido um papel de grande relevância para a marca, seja para reforçar atributos ou para participar da vida das pessoas em mais ocasiões. São novos momentos de contato com a marca, para novos públicos", declara. Cada lançamento demora, em médio, um ano para ser desenvolvido. "Existe o entendimento dos times, com o conhecimento profundo de cada marca. As collabs ainda têm um aspecto especial, difícil de trabalhar: nenhum projeto é igual ao outro", diz a vice-presidente. Os preços dos produtos nas collabs variam muito. As sandálias lançadas com marcas como Matte Leão, por exemplo, custam R$ 64,99 cada, no site da Havaianas. Já os modelos da Havaianas Bape variam entre R$ 249,99 e R$ 649,99. Assim, como convencer as pessoas a comprar novas sandálias? "As collabs têm um valor enorme para o consumidor, porque sempre entregam exclusividade. Além disso, não são vendas massivas, são edições limitadas. Nosso lançamento com a Bape, por exemplo, gerou tanta expectativa que os consumidores fizeram fila na nossa loja da rua Oscar Freire, em São Paulo", declara a executiva. |
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