Olá, investidor. As Bolsas dos Estados Unidos operam em leve baixa nesta terça-feira (1º), conforme os investidores adotam uma postura mais cautelosa diante da conjuntura incerta para o mercado de ações norte-americano. Por um lado, os bons resultados das companhias listadas nos EUA - especialmente daquelas ligadas ao setor de tecnologia - inspira confiança nos investidores, sinalizando que 2022 deve ser mais um ano positivo no cenário corporativo norte-americano. Entretanto, a perspectiva cada vez mais tangível de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) terminará de retirar os estímulos à economia e iniciará um ciclo de alta dos juros já em março deste ano faz com que os investidores sigam cautelosos. Na agenda de hoje, investidores monitoram o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial dos EUA referente a janeiro, bem como dados sobre empregos nos EUA em dezembro, dois indicadores importantes para avaliar a saúde da economia norte-americana. Na Europa, cresce a expectativa pelas reuniões do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), que se encerram na quinta-feira (3). O mercado projeta que o BCE deve manter a taxa de juros inalterada, enquanto o BoE deve anunciar outra elevação de 0,25 ponto percentual na sua taxa base. Na Ásia, com os mercados fechados na China, em Hong Kong, em Taiwan e na Coreia do Sul em decorrência de feriados, a Bolsa de Tóquio foi o destaque do pregão, com o índice Nikkei avançando 0,28%, em linha com o bom humor dos EUA na véspera. E por aqui, o que esperar?Por aqui, o mercado monitora o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que se inicia hoje, com a expectativa de que o comitê anuncie uma nova elevação da taxa Selic - a taxa básica de juros - em 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Em janeiro, o Ibovespa - principal índice de ações da Bolsa brasileira - acumulou alta de 6,98%, favorecido pela alta dos preços do petróleo e do minério de ferro. Além disso, a percepção de que os ativos brasileiros estão baratos atraiu investidores internacionais, fazendo com que a entrada de capital estrangeiro na Bolsa totalizasse R$ 24,8 bilhões no primeiro mês do ano, o equivalente a 35,1% do total de 2021. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia Investimentos): informações sobre a venda do Polo Potiguar para a 3R Petroleum e a prévia operacional da Iguatemi. Um abraço, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário