Olá, investidor. Como vai? O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou ontem (24) um acordo com um grupo bipartidário de senadores sobre o seu plano de investimento em infraestrutura. O mercado externo, que já vinha em alta com a divulgação de indicadores econômicos durante o dia, ganhou força com o anúncio de Biden. O Ibovespa acompanhou o otimismo externo fechando com alta de 0,85%, aos 129.514 pontos. O dólar, por sua fez, fechou em queda de 1,11%, cotado a R$ 4,9050. É o menor patamar desde 9 de junho de 2020. No radar econômico, o Banco Central divulgou o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em que elevou a previsão de alta do PIB de 2021 de 3,6% para 4,6%. E hoje, o que esperar? As Bolsas da Ásia fecharam em forte alta, resultado do acordo nos EUA sobre o plano de investimentos em Infraestrutura que tem potencial para manter a cotação das commodities em patamares elevados. Apesar do sinal positivo da negociação entre Republicanos e Democratas, devemos ficar atentos. O pacote precisa ser aprovado pelo Congresso e não será uma votação fácil. O bom humor que tomou conta das Bolsas pode estar com as horas contadas. A inflação de maio nos EUA será divulgada hoje. Se o número surpreender negativamente, fortalece os membros do Fed que pregam a redução de estímulos e a normalização de política monetária já em 2022. Por aqui, temos a divulgação do IPCA-15, que pode voltar a pressionar o BC e ajudar a consolidar as pressões por uma elevação de juros maior. Hoje, a pressão inflacionária é um dos principais riscos para a recuperação econômica do país. No 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Economia+): a maior participação da Via no e-commerce e os resultados da Nike. Um abraço, Felipe Bevilacqua. Analista de Investimentos de Levante CNPI - Analista certificado pela Apimec Gestor CGA - Gestor de Fundos certificado pela Anbima Administrador de Recursos e Gestor autorizado pela CVM Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ainda não é assinante do UOL Economia+? Conheça as vantagens de ter o conteúdo exclusivo sobre investimentos.
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