Olá leitor, bom ver você por aqui. Pronto pra mais um apanhadão de reportagens do TAB? Esta semana, estamos tentando ao máximo não ser cringe e selecionamos histórias imperdíveis para a sua caixa de entrada. Neste Brasil pandêmico, circula nas ruas de Belo Horizonte um dançarino de música soul que quer ser presidente do país. Em São Paulo, um cão vira-lata acompanha velórios e é mascote dos coveiros. Perto de Recife, Maria Cabocla e o marido, Severino, lutam para ter energia elétrica em casa. Participamos de sessões espíritas de psicografia — segundo médiuns, aumentou muito o número de pedidos de familiares para receber mensagens de quem se foi. Agora, o melhor: prepare-se para conhecer adultos que chupam chupeta. Tá bonito, tá bacana e, como diria o mestre Goulart de Andrade: Vem comigo! Fralda, chupeta e naninha Para lidar com a síndrome de borderline, Laura Pini, 19, passa a agir como uma criança: realiza regressões infantis junto de um cuidador, vesta roupa de criança, chupa chupeta e brinca com ursinhos de pelúcia. Nas redes sociais, acusações como "isto é doença", "é apologia à pedofilia", "quer chamar atenção'' são comuns. A família também pode não aceitar. Mas a age regression tem fins terapêuticos para muitos jovens adultos (e adultos). Leia mais nesta reportagem especial de Letícia Simionato. No escuro Não ter energia elétrica não é só viver no breu assim que o sol se põe. É também não conseguir estocar alimentos na geladeira. É não ver televisão para se informar. É não conseguir ouvir sua música favorita, na hora que você quiser. Esse apagão sem fim é a realidade de Maria Cabocla e seu marido, Severino José de Lima, que travam uma batalha de mais de quatro décadas contra uma gigante usina de cana-de-açúcar que domina a região. Conheça mais a história de Cabocla e Severino, contada pelos repórteres Eduarda Costa e Jorge Cosme no especial desta semana. Vida de cão no Chora Menino A jornalista Letícia Furlan acompanhou um dia da vida de Funeco, um vira-lata simpático que vive no cemitério Chora Menino, na zona norte da cidade de São Paulo. Funeco foi criado entre os jazigos e mausoléus e é xodó dos coveiros e funcionários. O coveiro Odair Andrade Menezes, 54, vulgo Baiano, resgatou Funeco quando ele ainda era um filhotinho, na época da Copa do Mundo de 2014. Nos últimos sete anos, o cão fúnebre acompanhou os mais de três mil enterros na necrópole do bairro de Santana. Pipoca e álcool em gel Nosso repórter Tiago Dias acompanhou um evento comezinho que hoje parece surreal. Ele foi ao cinema. Lembra desse conceito maluco de se enfiar em uma sala fechada para ver um filme? Na primeira reabertura desde o fim da fase emergencial de São Paulo, o cinema Petra Belas Artes passou a receber cinéfilos e seu público cativo de sessentões na esquina da Rua Consolação com a Avenida Paulista. Tiago conta como foi. Notícias do além Médiuns espíritas têm recebido cada vez mais pedidos de enlutados que perderam parentes para a covid-19, aflitos para receberem mensagens de seus entes queridos ou apenas um alento. O nosso repórter Mateus Araújo conta, nesta reportagem, como Hamilton Júnior e Elina Carranza conduzem sessões especiais para psicografar mensagens vindas do além.
Sem escambo, sem migalha Em um casarão do século 19, no Rio de Janeiro, vive José Urutau Guajajara junto a 45 pessoas, formando uma comunidade autogerida que resiste a todo tipo de repressão há 15 anos. A Aldeia Maracanã, como conta a jornalista Fabiana Batista, tornou-se um marco esquecido na luta pelo reconhecimento da identidade e direitos dos povos indígenas. José Urutau, que também é professor, carrega marcas dessa luta no corpo. E nem considera desistir da Aldeia Maracanã. "Se o governo que está aí quer acabar com o nosso povo e nossas terras, a forma de afrontá-lo é mantermo-nos vivos." Memória viva O radialista Brinco Star não só é um dos maiores conhecedores de Bob Marley do Nordeste, como leva como missão de vida eternizá-lo na cidade de Maceió -- onde o reggae reina nos alto-falantes e fones de ouvido. O radialista abriu sua casa na capital de Alagoas para o jornalista Jean Albuquerque, que conta aqui no TAB o que encontrou ali. A dança da política e do corpo Com seu blazer cinza e cabelo black power, o dançarino Walter Pinheiro é figura conhecida em Belo Horizonte. Basta andar com ele pelas ruas da capital mineira, como fez nosso colaborador Leandro Aguiar, que não tardam os cumprimentos vindo dos carros e pedestres. Conhecido na cidade por organizar eventos culturais e na formação de coletivos que celebram a música soul dos anos 1970, Pinheiro se sente preparado para se candidatar à presidência e desbancar o atual presidente Jair Bolsonaro. Carreira militar ele já tem.
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