sábado, 26 de junho de 2021

Respondi sua dúvida: pode comer mel todo dia? 🍯

Existe apenas UM mel certo; descubra

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Um DOCE para baixar a glicemia?
 

Estudos científicos recentes comprovaram que ESTE líquido adocicado é capaz de reduzir os níveis de açúcar no sangue -- mesmo em pacientes diabéticos.

E o melhor: é totalmente natural, nada a ver com produtos "diets". Descubra aqui qual é este doce natural.

 


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Sua Saúde Natural
 
 

 

  Mel: quanto e como consumir para obter benefícios?

  

Mihlael Marques , Médico, palestrante e escritor

 

Olá, tudo bem com você?

 

Se você abriu este e-mail, é porque se interessou pelo "doce natural" que eu escrevi lá no título. Acertei?

 

O assunto de hoje é sobre este elixir normalmente dourado, de sabor adocicado — por vezes, amadeirado, cítrico, floral ou frutado — e que tanto pode fazer pela nossa saúde.

 

Sim, estou falando do mel. Um alimento poderoso para a saúde, desde que utilizado do jeito CERTO.

 

Logo abaixo eu te conto a quantidade ideal de mel que você pode consumir, todos os dias, para obter  benefícios!

 

Bom, como médico e apaixonado pelos produtos apícolas, sei que esse alimento é rico em propriedades medicinais, e não só uma versão "muito mais saudável" que o açúcar. 

 

E qualquer um que se proponha a fazer uma rápida pesquisa sobre o mel descobrirá que, desde a Antiguidade, esse alimento já era utilizado de forma terapêutica, não só como mero adoçante.

 

A civilização egípcia, por exemplo, fazia uso do mel como um potente regenerador de tecidos, em casos de feridas profundas e até queimaduras.

 

Não se tratava de crença religiosa: o mel tem, de fato, propriedades antibacterianas, antifúngicas, antioxidantes e cicatrizantes.

 

Um estudo observacional realizado pelo Ayub Medical College, no Paquistão, descobriu que uma intervenção com aplicação de mel em feridas nos pés de pacientes diabéticos diminuiu as amputações e melhorou a cicatrização em questão de até um mês.

 

Impressionante, não é mesmo?

 

E já que estamos falando sobre diabetes, me diz uma coisa: você já ouviu falar que qualquer tipo de açúcar, inclusive o mel, é PROIBIDO para o diabético?

 

Isso não é nenhuma novidade. Mas e se eu te contasse que o mel — o verdadeiro e natural, claro — pode ter ação hipoglicêmica em diabéticos?

 

Pois é: estudos clínicos revelaram que o consumo de mel, ao contrário de outros adoçantes, reduz a resposta glicêmica pós-prandial (depois das refeições) em voluntários diabéticos e não diabéticos, diminuindo a concentração sérica de glicose em pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2.

 

E, aqui, vale explorarmos juntos um dos grandes trunfos do mel, que é o seu poder altamente antioxidante.

 

Não só no diabetes, como também em outras doenças, em que exista o estresse oxidativo, o mel pode ser utilizado e de grande valia.

 

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Para que você entenda melhor o estresse oxidativo, é como se as células ficassem expostas a uma "ferrugem", que vai danificando, aos poucos, as estruturas celulares, corroendo e alterando sua função biológica.

 

Por exemplo: as células pancreáticas, que comandam a produção de insulina lá no pâncreas, podem apresentar um mau funcionamento quando se tornam alvo constante do estresse oxidativo.

 

Isso implicaria numa liberação reduzida de insulina, com mais glicose circulante no sangue, a caminho de se transformar em gordura visceral. 

 

É aí que o mel age!

 

Eu, que sou um apaixonado pelo universo das abelhas, sei deste e de outros muitos potenciais do mel enquanto alimento funcional.

 

São mais de 180 compostos diferentes no mel, dentre eles água, aminoácidos, proteínas, enzimas, minerais essenciais, vitaminas e vários fitoquímicos, a depender de fatores como floração, área geográfica, clima e espécies de abelhas envolvidas na produção do mel.

 

Por isso, apesar de o mel poder, sim, ser benéfico para pacientes diabéticos e até mesmo oncológicos, ele também pode ser ruim.

 

Se ele for um mel falsificado ou produzido por abelhas alimentadas à base de xarope de açúcar refinado, por exemplo.

 

Ou, ainda, se ele for um mel ultraprocessado, filtrado e exposto a variações de luz e calor, o que não altera apenas o seu sabor, mas também leva à degradação dos compostos benéficos que eu mencionei anteriormente.

 

Mas se você fizer uso do mel bruto, que carrega traços de própolis, de pólen e até cera da abelha, certamente irá colher todos os benefícios que comentei anteriormente.

 

É o mel que você não só pode, como DEVE consumir com mais frequência. Como?

 

 

 

  • Puro: tome de 1 a 3 colheres de  chá de mel ao dia;

  • Com alimentos: use até 3 colheres de chá na salada ou misturado a frutas;

  • Na água: coloque 1 ou 2 colheres de chá na água e beba após o treino;

 

Só evite acrescentá-lo a bebidas quentes, como o chazinho tradicional. Altas temperaturas podem estragar os componentes benéficos do mel. 

 

Espere o chá ficar morno, quase em temperatura ambiente, e só então adicione o mel.

 

Daqui para frente, eu vou trazer muitas outras dicas para te ajudar a encontrar o mel perfeito e como consumi-lo do jeito certo.

 

Continue comigo! 

 

Um abraço,

 

 

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Referências: 

  • J Ayub Med Coll Abbottabad . Jul-Sep 2014;26(3):304-6.
  • Molecules . 2018 Sep 11;23(9):2322.
  • Int J Food Sci Nutr . 2009 Nov;60(7):618-26.
  • Oxid Med Cell Longev. 2018; 2018: 4757893.

 

 
 
 
 

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