As principais informa����es sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 86.510.936 contaminados e 1.870.856 mortos no mundo. No Brasil são 7.810.400 contaminados e 197.732 mortos. O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 14,56 milhões. Os dados são da Universidade Johns Hopkins (casos e óbitos) e da Universidade de Oxford (vacinação).
VACINAS E VARIANTES
As mutações do novo coronavírus identificadas recentemente geraram preocupações de especialista e governos no mundo todo, principalmente com relação às vacinas. Será que as variantes B.1.1.7, descoberta na Inglaterra, e a 501.V2, na África do Sul, irão atrapalhar a imunização? De acordo com especialistas ouvidos por VEJA, ainda não há evidências de que os fármacos atuais não sejam efetivos contra as novas cepas. Para isso acontecer, diz o geneticista Salmo Raskin, "precisaria ter um número muito maior de mutações no vírus". Ele não descarta, contudo, que no futuro isso aconteça, da mesma forma que ocorre com o vírus da gripe.
DOSES PARA O BRASIL
Após momentos de apreensão com a notícia de que a Índia não autorizaria a exportação de doses da vacina de Oxford desenvolvida em parceria com o laboratório AstraZeneca, duas empresas envolvidas em negociações disseram que houve "falha de comunicação" e que a entrega das unidades encomendadas pelo Brasil está garantida. Segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, a compra de 2 milhões de doses está em negociação avançada e a entrega deve ocorrer em meados de janeiro. Conforme revelou o Radar Econômico, o governo vai desembolsar 59,4 milhões de reais para adquirir o produto fabricado pelo Instituto Serum.
ALTA NO ISOLAMENTO
Mesmo com as imagens de praias cheias em boa parte do litoral brasileiro e dos festejos de fim de ano, o isolamento social no Brasil superou a marca dos 50% pela primeira vez desde maio. Dados de 60 milhões de celulares coletados pela consultoria InLoco mostram que o recorde de pessoas em casa ocorreu ao longo dos dias 27 de dezembro de 2020 e 3 de janeiro – os dois domingos após os feriados de Natal e Ano Novo. Nas duas datas, o índice de quarentena foi de 52,3%. No dia 25 de dezembro, a taxa ficou em 49,5%, superior à média dos últimos meses. Para se ter uma ideia, o índice mais alto antes desses feriados foi registrado em 28 de junho.
SITUAÇÃO INGLESA
De acordo com o governo britânico, uma em cada 50 pessoas no país está infectada com o novo coronavírus, o que equivale a mais de 1 milhão de cidadãos. Apenas em Londres, um em cada 30 indivíduos está doente. Por outro lado, de acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, 1,3 milhão de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Ainda assim, o país iniciou um novo lockdown nesta semana, que, segundo o ministro de coordenação do governo, Michael Gove, deve durar até março. Na Itália, a volta às aulas foi adiada e o sistema de restrições prorrogado. O mesmo aconteceu na Alemanha, que anunciou medidas restritivas mais rígidas.
BRIGA DE GIGANTES
Um ano depois do surgimento do novo coronavírus, autoridades dos EUA e da China ainda trocam acusações sobre a origem da doença. Os chineses contestam a tese de que o contágio começou em Wuhan e rejeitam a especulação americana de que o vírus escapou de um laboratório na mesma localidade devido a uma falha de segurança. Autoridades de Pequim têm levantado a hipótese de que talvez o coronavírus já estivesse circulando no mundo bem antes da eclosão da doença no país. A disputa deve ter um fim quando autoridades da OMS puderem ir ao país asiático estudar o assunto. A falta de autorização para isso motivou críticas da organização.
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