Olá, caros leitores e leitoras! Feliz ano novo! Sabemos que 2020 foi dose, esperamos que 2021 seja mais sereno. Na primeira newsletter do TAB do ano, temos muito assunto: casos de assédio sexual dentro de organizações religiosas, o processo de criação dos nomes das operações da Polícia Federal, o trabalho de cuidar que sustenta a economia, a seita das fritadeiras elétricas, entre outas coisinhas. Sexo, drogas e religiãoDesde a exposição dos casos de abuso de menores por padres católicos por meio de uma reportagem do jornal norte-americano Washington Post, muitos outros casos de assédio vieram à tona, nas duas primeiras décadas dos anos 2000. No Brasil, as acusações contra o médium João de Deus engrossaram o caldo, em 2018, e em outubro de 2020, o terapeuta Harry Tadashi Kadomoto, "guru da meditação", se tornou réu por estupro. Na reportagem especial desta semana, o jornalista Carlos Minuano mergulha numa investigação sobre casos de abuso sexual dentro das igrejas, cultos e grupos espirituais. Leia aqui. Futurinho e futurãoQuem nunca ouviu a clássica pergunta do RH numa entrevista de emprego: onde você se vê daqui cinco anos? Você está onde queria estar quando pensava em 2021? Tem quem viva um dia de cada vez, encarando o futuro a curto e médio prazos, um "futurinho" bem imediato; e há quem faça grandes planos para o "futurão". Essas duas perspectivas de futuro são o assunto do último episódio do CAOScast de 2020. Ouça aqui. Criatividade policialO que os termos "lava-jato", "canário pistola", "arca de Noé" e "gafanhotos" têm em comum? São todos nomes de operações da Polícia Federal. Até grandes obras, como "Senhor dos Anéis", e a música "Que País É Esse?" foram homenageadas pela criatividade da PF. Reunimos alguns dos trocadilhos mais marcantes da nossa história aqui. Economia do cuidadoQuem lavou a roupa que você está usando? Quem preparou o seu café da manhã e o resto das suas refeições? Se não foi você mesmo, provavelmente foi uma mulher. O trabalho invisível do cuidado — da casa, das crianças, dos idosos — também movimenta a economia e permite a muitas pessoas poder trabalhar no mercado formal. Na pandemia, cuidadoras e domésticas nunca foram tão lembradas. Na seção "Tá Explicado" desta semana, a jornalista Luiza Pollo explica como esse trabalho invisível (e mal remunerado) sustenta a economia. Leia aqui. Bingo!Para quem já perdeu as esperanças de ganhar na Mega -Sena da virada, o último dia do ano apresentou outra possibilidade de ganhar uns trocados: o bingo! Apesar da pandemia e da proibição, as casas de bingo de São Paulo funcionaram a todo vapor no dia 31 de dezembro. O público, em sua maioria, era composto por idosos. O repórter Rodrigo Bertolotto visitou alguns dos espaços onde os esperançosos tentam a sorte. Leia aqui. Casa dos sonhosQuem brincava de boneca na infância provavelmente tinha um sonho: uma casa de bonecas. No Recife, há um homem capaz de realizar com capricho esse desejo de criança, o seu Modesto. Nos fundos de sua borracharia, ele se transforma em engenheiro civil e arquiteto de pequenas construções. Nas pontas dos dedos, manchas de graxa se misturam as de glitter. Alice de Souza e Rafael Martins visitaram a oficina de seu Modesto e contam sua história aqui. Padoca que afundaTodos os dias, Nijauro acorda de madrugada para assar pão. Dono de uma padaria em Maceió, sua rotina não parece diferente da de outros funcionários do mesmo tipo de estabelecimento pelo Brasil. Mas um detalhe chama atenção: a padaria fica num bairro fantasma, abandonado pelos moradores em 2018, após um tremor que está provocando o afundamento da região. Dos 2 mil pães que vendia, hoje Nijauro dispensa apenas 500. Mas o negócio resiste. Conheça essa história aqui. Seita gastronômicaHá dez anos, uma novidade causou frisson nas cozinhas do Brasil: a fritadeira elétrica. A promessa é de que o item faz absolutamente tudo, há quem arrisque até um pudim. Mas, de mão na roda para quem não tem muita experiência com o fogão, o eletrodoméstico passou a ser cultuado em grupos no Facebook. Tem fiel que até tatuou a airfryer. Nossa editora-assistente Luiza Sahd, recém-proprietária de uma fritadeira elétrica, conta o que há por trás da adoração a esse item doméstico. Confira aqui.
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