vacine-se contra dorias e bolsonaros
Na guerra política das vacinas travada entre Jair Bolsonaro, o negacionista e João Doria, o marqueteiro, o importante é não perder o foco. O fato, analisado por uma reportagem da Crusoé, é que não há vacina suficiente para imunizar rapidamente todos os brasileiros. Nem vacina do Bolsonaro nem da vacina do Doria. Esse é o fato incontornável, causado pela falta de coordenação nacional e a politização do vírus.
Como publica a Crusoé:
"O cenário é, no mínimo, preocupante. Não teremos vacina para todos tão cedo. As doses já distribuídas não são suficientes para sequer atender os profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate à pandemia, e o país já se vê diante da perspectiva muito concreta de um apagão na campanha de vacinação já nas próximas semanas, graças à diplomacia atabalhoada do chanceler Ernesto Araújo combinada à inépcia do ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. A conta não fecha. Objetivamente, o Brasil deu a largada em seu plano nacional de imunização com 6 milhões de doses da Coronavac, suficientes para imunizar com duas doses 2,8 milhões de brasileiros – o Ministério da Saúde considera aceitável uma perda "operacional" de até 5%. Mas sem os insumos necessários – leia-se Ingrediente Farmacêutico Ativo, o IFA – vindos da China para que Fiocruz e Butantan alimentem suas produções, apenas um terço, se muito, dos responsáveis por enfrentar a pandemia na linha de frente serão vacinados neste momento."
Você pode achar que a compra dos insumos está andando, mas a verdade é que a velocidade ainda é muito baixa, e só a cobrança dos cidadãos é capaz de acelerar os processos.
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Boa leitura e um abraço,
Equipes O Antagonista e Crusoé
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