Caro leitor,
Nas últimas semanas, governo e STF viveram em guerra.
Ainda não se sabe se a trégua que sucedeu a batalha será duradoura, mas só foi possível alcançá-la graças à intervenção de um homem treinado para guerrear: o general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa.
Apuração exclusiva da Crusoé revela bastidores do conflito e da trégua. E investiga uma questão inquietante sobre o assunto: até quando o general da paz conseguirá frear os ímpetos do presidente Jair Bolsonaro na guerra com o Supremo?
Separamos dois trechos da reportagem exclusiva para sua leitura.
O primeiro narra a visita de pacificação do general ao ministro Alexandre de Moraes, responsável por algumas das recentes decisões do STF que mais desagradaram ao governo:
" Foi com o propósito de desfraldar a bandeira branca que, na segunda-feira, 1º, Azevedo e Silva compareceu à residência do ministro Alexandre de Moraes, em São Paulo, relator no STF de investigações responsáveis pelas recentes noites insones do mandatário do país. O ambiente, até então, continha partículas altamente inflamáveis... No encontro com Moraes, o ministro da Defesa expôs cortesmente as aflições do Planalto... Ao fim, no entanto, os convivas concordaram que era hora de colocar a bola no chão, superar as diferenças e direcionar o olhar mais para o artigo 2º da Constituição, segundo o qual o Legislativo, o Executivo e o Judiciário devem ser independentes e harmônicos entre si, do que para o 142, que trata do papel das Forças Armadas e vem recebendo uma leitura distorcida do presidente..."
O segundo trecho da reportagem exclusiva mostra que membros do STF seguem preocupados: até quando o general conseguirá frear o ímpeto do presidente?
" Apesar de hasteada a bandeira branca, no STF é sedimentada a percepção de que, se Azevedo e outros bombeiros do Planalto não atuassem como freio e contrapeso de Bolsonaro, o presidente ultrapassaria o limite da responsabilidade. O temor é que, se a crise recrudescer, o general não seja capaz de frear os ímpetos autoritários do chefe. O governo vende do outro lado da praça a tese de que Bolsonaro recua e não faz tudo o que fala. Só que, no entender de integrantes do STF, ele não recua, mas é recuado. E no dia em que o 'deixa disso' não funcionar mais? Ele vai levar adiante a escalada autoritária? Tentará usar as Forças Armadas como poder moderador, para intervir a seu favor em caso de necessidade?..."
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Boa leitura e um abraço, Equipes O Antagonista+ e Crusoé |
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