Um novo estudo publicado no periódico Nature levantou mais uma vez o debate sobre a reação do nosso sistema imunológico em contato com o novo coronavírus (Sars-CoV-2). O estudo chinês, feito por pesquisadores da Universidade de Chongqing e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Chongqing, afirma que os níveis de anticorpos encontrados em pacientes recuperados da covid-19 diminuíram rapidamente dois a três meses após a infecção em pacientes sintomáticos e assintomáticos, criando dúvidas a respeito da duração —ou mesmo da existência — da imunidade contra o patógeno. Isso então significa que devemos nos preocupar? Por enquanto, os especialistas dizem que não. Isso porque, após o fim da infecção, é comum e até esperado que o nível de anticorpos produzidos pelo corpo para combater aquele microrganismo seja reduzido mesmo. E mais: essa queda não significa necessariamente que, em contato novamente com o vírus, o corpo não seja capaz de produzir anticorpos, já que o sistema imunológico tem células de memória que serão estimuladas em uma eventual nova infecção. A dúvida, aqui, continua sendo a mesma de antes: qual seria a duração dessas células de memória e, portanto, da imunidade que o vírus provoca. E, para isso, os médicos e pesquisadores ainda não têm uma resposta. Remdesivir será estudado no Brasil A Anvisa autorizou, no último dia 25, um estudo clínico com o antiviral remdesivir. A análise será de fase 3 (quando há observação de pacientes que usaram o medicamento) e será aplicado em indivíduos hospitalizados com pneumonia grave provocada pela covid-19. A testagem incluirá dois grupos: um vai receber o remdesivir combinado ao tocilizumabe (medicamento imunoregulador usado atualmente para o tratamento de artrite reumatóide), enquanto o outro terá acesso a uma combinação do remdesivir com placebo. Desenvolvido para tratar pacientes com ebola, o medicamento ganhou fama depois de apresentar resultados positivos discretos em estudos feitos nos EUA. No mesmo dia do anúncio da Anvisa, a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) autorizou a venda e o uso da substância em pacientes graves da covid-19 na União Europeia. Na última semana também teve:- O ator Babu Santana revelou que sofre de diabetes. Caracterizado por excesso de açúcar no sangue, o problema pede cuidados específicos para ser controlado, como praticar atividade físicas e ficar de olho na dieta. - Achar que uma conquista profissional foi "por acaso" ou, ainda, não acreditar no próprio potencial, são sintomas de muitas mulheres que sofrem da síndrome da impostora. O quadro nem sempre precisa de terapia, mas deve ser levado a sério quando passa dos limites. |
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