Olá, A economia chinesa deu novos -e preocupantes- sinais de desaceleração, com o Produto Interno Bruto (PIB) do país tendo crescido apenas 0,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021. A expectativa era de um crescimento entre 0,9% e 1,1% no período. Com relação ao trimestre imediatamente anterior, a atividade econômica na China apresentou contração de 2,6%, tendo sido prejudicada principalmente pelos rigorosos lockdowns implementados em regiões importantes do país, além da crise que assola o setor imobiliário. A forte desaceleração da economia chinesa torna cada vez mais improvável que o país consiga bater as metas de crescimento estabelecidas pelo governo. A atividade enfraquecida na segunda maior economia do planeta faz crescer também o temor de uma recessão de proporções globais. Além disso, a situação das construtoras e incorporadoras chinesas tem se agravado aceleradamente, ao ponto de muitas delas não conseguirem entregar seus empreendimentos a tempo. Com o atraso nas entregas, muitos proprietários têm perdido a confiança no mercado imobiliário local. Agora, esses proprietários ameaçam deixar de pagar as hipotecas de seus imóveis em construção, o que ameaça deteriorar ainda mais a situação financeira das companhias do setor. O índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, fechou o pregão desta sexta-feira (15) em queda de 1,64%, aos 3.228,06 pontos. As notícias vindas da China são negativas para o mercado de commodities, especialmente para o minério de ferro, que acumula perdas expressivas nas últimas semanas. Dessa forma, as empresas do setor de mineração e siderurgia da Bolsa brasileira devem reagir negativamente. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes UOL, que possuem acesso integral ao conteúdo de UOL Investimentos): informações sobre a prévia operacional da administradora de shopping centers Iguatemi. Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante ********** NA NEWSLETTER UOL INVESTIMENTOS A newsletter UOL Investimentos mostra que a Bolsa brasileira teve neste ano a pior performance desde março de 2020. E deve continuar apanhando no resto do ano, com eleições e desaceleração global. Mas há algumas ações que podem resistir a isso tudo. Veja quais são. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br. |
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