Nós descobrimos uma nova forma de aliviar a tristeza; tente hoje na sua casa  | Giovanna Tavares, Editora |
Olá, eu sou a Giovanna, editora da Jolivi
O que te deixou mais triste esta semana?
O câncer da filha do Thiago Leifert e da Daiana Garbin, mortes e desabamentos causados pelas chuvas, a morte do jovem congolês no Rio de Janeiro, o aumento de mortes por Covid-19, um sargento da marinha que matou um vizinho negro porque o confundiu com um assaltante…
Se você esteve minimamente atento às notícias desta semana, provavelmente teve o seu dia afetado por alguma dessas tristes notícias.
Além disso, você também pode ter momentos de tristeza por conta de problemas pessoais.
E, sendo assim, eu senti a necessidade de te ajudar a superar a tristeza — e, quem sabe, se for o seu caso, te apoiar a buscar um melhor tratamento para depressão com o apoio da saúde natural — neurocientista da Jolivi, Dr. Nelson Annunciato, e da minha colega editora Ana Paula.
Eles compartilharam algumas experiências científicas de sucesso para combater a tristeza.
Quando o dia ficar acinzentado, a ciência tem a dica: faça o que você sente que é bom fazendo.
O que você sabe que faz melhor na sua rotina? Pode ser uma coisa simples, como lavar a louça, ou fazer palavras-cruzadas, tirar uma foto, postar um texto nas redes sociais, cozinhar, consertar alguma coisa quebrada na sua casa.
Quando o assunto é lidar com sentimentos dolorosos, existem algumas abordagens possíveis para melhorar o humor. Duas importantes são as chamadas habilidades cognitivas e a prática de mindfulness.
O primeiro caso, é quando a pessoa identifica e reavalia crenças e pensamentos negativos. Já o mindfulness é uma prática de atenção plena que permite, entre outras coisas, aceitar seus próprios pensamentos e sentimentos sem tentar mudá-los. Guarde essas informações.
São essas duas abordagens que pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, levaram em consideração para concluir que pessoas com tristeza ou mau humor melhoram mais rápido quando usam um método que disseram que era seu forte.
Por outro lado, a melhora era mais vagarosa quando as pessoas tentavam usar uma abordagem que lhe diziam que ela não era tão boa assim.
De acordo com Samuel Murphy, principal autor do estudo, o grande segredo é que o indivíduo pense que está trabalhando com seus pontos fortes, em vez de algo que vê como fraqueza.
E nem precisa ser realmente bom em alguma das abordagens: os pesquisadores falavam aleatoriamente aos 616 participantes que eles eram bons ou ruins em uma das abordagens — cognitiva ou de mindfulness.
"Nossos resultados sugerem que não era relevante o fato dos participantes serem bons na habilidade. Era a crença de que elas eram boas que fez isso [a técnica] ser efetiva", disse Daniel Strunk, co-autor, professor de psicologia e chefe do Laboratório de Pesquisa em Depressão do Estado de Ohio ( Ohio State's Depression Research Laboratory) ao Science Daily.
Em outras palavras, em vez de tentar alavancar as fraquezas, um dos segredos para superar a depressão e outros problemas do tipo é focar nas forças.
Os pesquisadores têm algumas hipóteses para explicar este fenômeno. Para Murphy, este encorajamento inicial "pode inspirar mais confiança e persistência ao usar a estratégia, o que leva a melhores resultados".
Ou o contrário: "Pessoas podem ser desencorajadas se ouvirem que uma habilidade específica é sua fraqueza e não tentar tanto ou ter tanta confiança de que ela vai funcionar", arrematou Strunk.
Descobertas do tipo têm o poder de revolucionar a forma que se lida com transtornos de humor, como depressão e ansiedade. É o caso da descoberta do chamado "cérebro oculto".
A descoberta que mudou a forma de lidar com tristeza e depressão
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O "cérebro oculto" nada mais é do que o intestino. O apelido foi dado pelo neurocientista Dr. Nelson Annunciato — especialista da Jolivi Natural Health, doutor em Ciências pela USP e pela Universidade Médica de Lübeck, na Alemanha.
De acordo com o estudioso, este órgão tem um sistema nervoso autônomo e conta com uma rede de 100 milhões de neurônios. Então, para que eles se comuniquem, precisam produzir neurotransmissores, que levam as mensagens de um para o outro. É como se eles fossem pontes entre os neurônios.
Um destes neurotransmissores é a serotonina. Para dar conta de tantos neurônios, o intestino acaba produzindo uma grande quantidade de serotonina - mais precisamente, cerca de 90% do chamado "hormônio da felicidade" é fabricado nesta parte do corpo.
Toda essa serotonina é enviada para a corrente sanguínea e acaba chegando ao cérebro, ajudando a lidar com a depressão.
É por isso que o Dr. Nelson Annunciato defende a importância de ativar o cérebro oculto para sair da depressão e vivenciar sintomas incríveis, como a melhora do sono, do humor e da libido, assim como a vontade de sair e viver a vida — que é completamente arruinada quando se tem depressão.
Em comum, estas descobertas mostram que é possível vencer a tristeza com medidas práticas. Este é o mote do método que o Dr. Nelson Annunciato batizou de " Novo Despertar ", que ele apresenta no seu programa Liberte sua Mente.
O neurocientista testou este método em si mesmo depois de sofrer anos com o transtorno depressivo. Um dos ingredientes que passaram pelo crivo científico é a Erva de São João, que faz com que toda a serotonina produzida pelo corpo seja aproveitada.
"Não é exagero afirmar que, com o Método Novo Despertar, eu transformei minha vida. Foi graças a ele que literalmente despertei para a vida de novo. Finalmente me libertei da depressão porque descobri como ativar o meu cérebro oculto", conta.
Isso não quer dizer que os antidepressivos comuns não tenham serventia. Por isso mesmo, se você estiver tomando algum medicamento, não pare por conta própria. Converse com seu médico de confiança e apresente essas soluções, seja para redução da dosagem ou mesmo desmame gradual, dependendo do seu estado clínico.
O que o Dr. Nelson Annunciato apresenta é uma alternativa para ativar o cérebro oculto e dar ao corpo o que ele precisa: equilíbrio para que você seja mais feliz — e, por fim, também possa experimentar um novo despertar.
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Referência: - Ohio State University. "The best way to fix a sad mood: Whatever you think works best: Study finds advantage to believing you're using your strengths." ScienceDaily. ScienceDaily, 20 January 2022.
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