As principais informa����es sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 85.760.827 contaminados e 1.855.414 mortos no mundo. No Brasil são 7.753.752 contaminados e 196.561 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
VACINA DE OXFORD: O QUE FALTA?
Em reunião com a Fiocruz sobre o pedido de uso emergencial da vacina de Oxford, a Anvisa deu detalhes de quais dados espera para que dê início ao processo de autorização do medicamento no país. De acordo com a agência, o mais importante são os estudos de comparabilidade entre o imunizante do teste clínico, fabricada no Reino Unido, com o produzido na Índia. É necessário saber, por exemplo, se existem mudanças no local, método e materiais utilizados, e se elas impactam no desempenho do fármaco. Falta também o plano de monitoramento da vacina no Brasil e a explicação de como será feito o acompanhamento dos vacinados.
TESTES COM O IMUNIZANTE RUSSO
Os documentos apresentados pela farmacêutica União Química à Anvisa para solicitar a realização de testes com a vacina russa Sputnik V no Brasil não foram suficientes para o aval. VEJA apurou que a agência pediu dados complementares para conceder a autorização. De acordo com a farmacêutica, as informações adicionais serão providenciadas. A ideia da União Química é realizar os testes no Brasil ao longo de 45 a 60 dias. A empresa também negociou a transferência de tecnologia do fármaco para que ele comece a ser produzido no país ainda neste mês. O imunizante contra o coronavírus, que já está sendo aplicado na Argentina e na Rússia, tem eficácia de 91,4%.
APLICAÇÃO NA REDE PRIVADA
A vacina Covaxin, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech e em negociação para compra pela rede privada brasileira, não poderá ser usada emergencialmente nem ter seu registro avaliado pelo processo de submissão contínua da Anvisa. De acordo com a agência, ambos os processos demandam a realização de testes clínicos de fase 3 no Brasil, o que não é o caso da Covaxin, que ainda carece de resultados de eficácia e segurança. Segundo o Ministério da Saúde, as clínicas que quiserem aplicar o medicamento deverão seguir o Programa Nacional de Imunização, uma vez que, por segurança, é preciso rastrear os vacinados.
NOVA VARIANTE EM SP
O governo de São Paulo confirmou dois casos da nova variante do coronavírus, detectada inicialmente no Reino Unido. Uma mulher de 25 anos e um homem de 34 anos são os pacientes positivados para a linhagem B.1.1.7 do vírus. A jovem teve contato com pessoas que viajaram recentemente ao país europeu e o rapaz, por sua vez, se encontrou com essa mulher. A confirmação da presença da linhagem no país foi feita pelo Laboratório Adolfo Lutz. Antes, outros dois casos suspeitos foram descartados após análises de amostras. Estudos apontam que essa mutação tenha até 74% mais capacidade de transmissão, mas não há comprovação de que seja mais letal.
VACINAÇÃO PELO MUNDO
País que já utiliza a vacina da Pfizer, os Estados Unidos poderão aplicar meia dose do fármaco da Moderna em pessoas de 18 a 55 anos para acelerar a imunização da população. Isso porque a redução do volume proporcionou uma "resposta imune idêntica" em pessoas dessa faixa etária e a estratégia possibilitaria inocular o dobro de pessoas. A proposta precisa da aprovação da FDA para ser colocada em prática. Já em Portugal, em meio ao número recorde de casos de Covid-19, o plano de vacinação avançou e chegou aos asilos. Na França, por sua vez, apenas 516 foram imunizadas na primeira semana. O governo prometeu acelerar o ritmo a partir desta quarta.
FECHAMENTO NO REINO UNIDO
O Reino Unido inicia nesta terça-feira um novo lockdown até, pelo menos, 15 de fevereiro. As restrições anunciadas pelo primeiro-ministro Boris Johnson são as mais duras desde março e têm como objetivo combater a nova cepa do coronavírus que se espalhou rapidamente. De acordo com as regras, escolas devem fechar e adotar exclusivamente ensino a distância, exceto para os filhos de trabalhadores essenciais. Lojas não essenciais e serviços como cabeleireiros devem ficar fechados, assim como locais de prática esportiva ao ar livre. Restaurantes e bares também terão o funcionamento alterado. A recomendação é que a população fique em casa.
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