Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. Os índices de inflação estão acelerando desde o ano passado, alimentados pelo dólar valorizado e por preocupações de empresários e investidores com os gastos do governo. O Brasil já teve momentos de inflação muito mais elevada que os padrões atuais, mas há uma novidade que tem tornado mais complicada a vida dos aplicadores que buscam proteger seu patrimônio. A taxa básica de juros, a Selic, caiu a 2% ao ano, recorde histórico de baixa, e derrubou com ela o ganho garantido que havia em muitas aplicações, como caderneta de poupança e fundos DI. Considerando a inflação, esses produtos estão entregando ao investidor uma perda real, em vez de ganho. Ter investimento em produtos que seguem a inflação deve ser parte importante da carteira em qualquer situação, mas especialmente no longo prazo, porque é uma forma de ter um ganho real e manter o poder de compra com o passar dos anos. Paula Zogbi, analista da Rico Investimentos 1. Tesouro IPCA+Também conhecido como NTN-B, é o investimento mais conhecido e seguro para proteger seu dinheiro da inflação. Tem rentabilidade igual ao IPCA mais uma taxa, que é prefixada, ou seja, definida no momento em que o investimento é feito. Consultores financeiros recomendam que o investidor mantenha o título até o vencimento, para conseguir o rendimento contratado, ou fique atento ao preço de mercado do momento, pois são produtos que têm oscilação alta no mercado secundário. É uma forma conservadora de investir —o rendimento é baixo, mas os riscos são baixíssimos. 2. Títulos privados de renda fixa indexados ao IPCAHá títulos de renda fixa emitidos por bancos ou outras empresas privadas que também entregam o rendimento no formato de IPCA mais uma taxa prefixada. É o caso de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), CDBs e debêntures. As taxas de retornos são mais altas que as dos títulos do Tesouro para prazos parecidos, mas eles apresentam um risco de crédito maior que o do governo. Se a empresa ou banco tiver dificuldades financeiras, pode optar por não pagar aos investidores de seus títulos. É sempre importante olhar a classificação de crédito das empresas. Se não tiver esse tempo, busque os fundos, onde o gestor faz esse trabalho. Pedro Barbirato Rosa, diretor de produtos do banco digital Modalmais Veja no UOL Economia+ outras 3 opções para proteger seu dinheiro da inflação Saiba também qual o melhor momento para aplicar em investimentos atrelados à inflação Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
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