As principais informações sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 65.323.809 contaminados e 1.508.319 mortos no mundo. No Brasil são 6.487.084 contaminados e 175.270 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
META: JANEIRO
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que planeja iniciar a vacinação da população paulista com a CoronaVac em janeiro. Segundo ele, o programa estadual de imunização, um plano de segurança a ser usado caso o governo federal não inclua o fármaco desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan no plano nacional, será lançado na segunda-feira. No mesmo dia, as primeiras doses do medicamento começam a ser processadas no instituto. Vale ressaltar que o antígeno ainda carece de regulamentação da Anvisa para ser aplicado. Os resultados finais dos estudos serão divulgados até o dia 15 de dezembro.
REAÇÃO DOS CIENTISTAS
Se em São Paulo o plano é iniciar a vacinação da população com a CoronaVac em janeiro, no âmbito federal a ideia é que a aplicação comece em março. Conforme apurou o Radar, cientistas envolvidos no desenvolvimento do fármaco consideram a atitude "criminosa". "É um crime perder tanto tempo para começar a salvar as pessoas tendo a vacina nas mãos", diz um interlocutor. Como se sabe, o imunizante já foi o responsável por troca de farpas entre o governador paulista, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro e causou desconforto ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, após ele incluí-lo no plano nacional, o que foi desfeito pelo mandatário.
DINHEIRO PARA A VACINA
O Senado aprovou uma MP que abre crédito extraordinário de 1,9 bilhão de reais para a compra de tecnologia e a produção da vacina da Universidade de Oxford no Brasil. Os recursos serão usados para custear o contrato entre a Fiocruz e o laboratório AstraZeneca, parceiro da instituição de ensino britânica. Com isso, caso a eficácia seja comprovada, o Brasil deverá produzir 260 milhões de doses ao longo de 2021, conforme afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Do montante, 100 milhões contarão com matéria-prima importada e o restante será totalmente preparado em solo brasileiro. O fármaco está em fase 3 de testes, mas já apresentou resultados preliminares de até 90% de eficácia.
EUA X REINO UNIDO
O Reino Unido tornou-se esta semana o primeiro país do Ocidente a aprovar uma vacina contra a Covid-19, no caso, a da Pfizer. O fato foi comemorado por autoridades britânicas e a aplicação vai começar na próxima semana. Contudo, o principal infectologista dos Estados Unidos, Anthony Fauci, criticou a decisão da nação europeia, dizendo que o processo não foi feito "de forma cuidadosa". Fauci defendeu o a metodologia adotada pela FDA, agência reguladora do país, para analisar os pedidos de aprovação: "É a correta", disse. A primeira reunião da FDA está marcada para o dia 12 de dezembro. Devem ser observados os pedidos da Pfizer e da Moderna.
VACINAÇÃO EM MOSCOU
O prefeito de Moscou, na Rússia, Sergeu Sobyanin, disse que a campanha de vacinação contra a Covid-19 na cidade começará neste sábado. O primeiro grupo a ser imunizado será o de funcionários da saúde, de serviços sociais e professores, que deverão se cadastrar para participar da campanha. Além disso, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o início da aplicação em grande escala, com a vacina Sputnik V, na semana que vem. Segundo Sobyanin, "toda a infraestrutura tecnológica e organizacional foi criada. Foram selecionadas instalações para o armazenamento e foram preparados refrigeradores e recipientes para o fornecimento das vacinas".
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