Esta newsletter traz um resumo gratuito de conteúdo do UOL Economia+. Assinantes têm acesso à versão integral, com mais orientações. O desempenho dos investimentos em 2020 foi marcado pela influência da pandemia do novo coronavírus. A incerteza sobre a duração do problema provocou instabilidade nos preços dos ativos e influenciou as opções dos investidores. Para 2021, a incerteza permanece no radar, dizem profissionais de mercado, porque as medidas de isolamento social ainda estarão presentes enquanto a vacina não for aplicada em massa. Mas o grau de dúvida tende a ser menor do que em 2020. Por isso, os investimentos devem se comportar de forma diferente. O ano de 2020 foi fora de qualquer parâmetro. Olhando para a frente, eu diria que existe uma tendência nos investimentos que pode ser exatamente a contrária da que deu certo em 2020. Roberto Attuch Júnior, CEO da plataforma de análises independentes Ohmresearch Investimentos que podem não repetir sucesso em 2021Dólar: A moeda norte-americana se valorizou em relação às principais moedas do mundo durante a maior parte de 2020. Em momentos de incerteza, o dólar funciona como proteção, e 2020 foi um exemplo disso.
Para 2021, profissionais de mercado projetam um ajuste e uma queda da moeda americana, inclusive em relação ao real. "Vejo em 2021 mais espaço para alocação fora dos Estados Unidos, com mais espaço para outras moedas, com destaque para países emergentes, em um ciclo de enfraquecimento do dólar", disse Attuch. - Ouro: Assim como o dólar, o ouro se beneficia de momentos de incertezas porque funciona como um porto seguro, ao qual pessoas e empresas recorrem em busca de proteção de patrimônio.
Além de 2021 ser um ano com uma expectativa de maior grau de previsibilidade, o metal já vem de fortes valorizações, que o levaram a patamares de cotação recorde. O que abre espaço para quedas. "O ouro tende a ter um desempenho mais fraco que outros ativos que estarão se recuperando em 2021. Ouro vale mais para ambiente de riscos ou de inflação, mas a gente vê o risco inflacionário mais para a frente. Por isso, para 2021 acreditamos que outras commodities vão se sair melhor, como o cobre, que deve se beneficiar da maior demanda global puxada pela retomada econômica", afirma o sócio e gestor da Galapagos Capital, Sérgio Zanini. Veja aqui mais três estratégias que funcionaram em 2020 e podem não dar certo em 2021 Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. Ela pode ser respondida no programa semanal Papo com Especialista, para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vivo todas as quartas-feiras, às 12h30, ou reveja os programas transmitidos.
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