A covid-19 já é a maior causa de morte no país. Levantamento feito pelo UOL em setembro junto ao Ministério da Saúde já mostrava que a covid superava as doenças isquêmicas do coração (que incluem os infartos) que historicamente lideravam a lista de causa-morte. No ano passado, essa causa bateu um recorde de 116 mil óbitos em 12 meses. E o número não para de crescer em todo o país. Mas, nos estados da região Sul, a alta de dezembro tem um aspecto diferente: este é o pior momento desde o início da pandemia, com recorde de mortes e menos leitos de UTI disponíveis. Em dezembro, até dia 28, foram notificadas 4.615 mortes por covid-19 nos três estados da região. É o maior número do ano. Antes, o pico havia sido registrado em agosto, com pouco mais de 4.000 vítimas. Depois, a doença arrefeceu. Até outubro, as mortes caíram pela metade. Mas, em novembro, voltaram a subir. Em todo o país, nesta quarta-feira foram registradas mais de mil mortes causadas pela covid-19 em um intervalo de 24 horas pelo segundo dia consecutivo. Foram confirmados 1.224 novos óbitos em decorrência da doença, o maior número em mais de quatro meses. A última vez que o país registrou um número maior de óbitos em apenas um dia foi em 20 de agosto, quando teve 1.234 mortes. Desde então, os números começaram a diminuir até que em meados de novembro o país voltou a apresentar tendências de altas. Também nesta quarta, representantes da Anvisa disseram à Pfizer que a agência está disposta a fazer novas mudanças nos critérios exigidos para pedidos de uso emergencial de vacinas contra Covid-19 caso houver necessidade. A empresa, no entanto, reforçou no encontro que só deve solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.
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