Separamos nesta última edição do ano histórias de negócios e pessoas que, diante dos problemas trazidos pela Covid-19, se reinventaram, arranjaram formas de ajudar o próximo, de viver da melhor forma possível — e até de evoluir — diante das incertezas. Também deixamos aqui parte de um recado do nosso publisher, com os melhores votos para 2021. Confira a íntegra do artigo no nosso site. *** Defina numa frase o que esse ano foi para você. Para mim, foi o ano da insônia e também de encarar a incerteza. De admitir a insegurança e trabalhar com ela. E com as perdas. Em alguns casos, paradoxalmente, essas perdas se transformaram em ganhos – aprendemos lições importantes. Estamos aprendendo. Esse foi o ano em que reaprendemos a trabalhar. Em que trouxemos o trabalho para dentro de casa. E em que, em contrapartida, a vida doméstica, privada, invadiu fisicamente o mundo do trabalho. Esse, para mim, no âmbito dos negócios, foi o ano da estratégia. De remapear cenários, olhar mais adiante e repensar possibilidades. Ao mesmo tempo, esse foi o ano da tática. Da microgestão, de cuidar do curtíssimo prazo. Foi preciso segurar os custos sem esterilizar a terra. Buscar novas receitas sem calcinar o time. Implantar uma política de redução de danos e seguir caminhando, com direção e esperança. Foi também o ano de aprender que há coisas incontroláveis diante das quais a única coisa que lhe resta fazer é se adaptar da melhor maneira possível. Respirar fundo e dar o tempo necessário para que elas cheguem, se instalem e cumpram seu ciclo. Adriano Silva, publisher do Draft. |
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