O Ministério da Saúde afirmou que pretende dar início ao processo de vacinação contra a covid-19 no Brasil entre o final de janeiro e início de fevereiro. A pasta salientou, porém, que é necessário que os fabricantes dos imunizantes obtenham o registro das vacinas junto à Anvisa para uso emergencial ou regular. O secretário-executivo, Élcio Franco, reforçou em coletiva que o Ministério planeja, "na melhor das hipóteses", começar a vacinação em 20 de janeiro de 2021. Segundo ele, o prazo mais longo seria a partir de 10 de fevereiro. O cronograma foi apresentado apesar de ter fracassado a primeira tentativa do ministério de comprar seringas e agulhas para a vacinação no país. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir. Em outra frente, a farmacêutica União Química entrou com um pedido à Anvisa de autorização para o início de testes da fase 3 da vacina Sputnik V, imunizante que foi primeiro desenvolvido na Rússia. A Anvisa agora tem 72 horas para dar o parecer sobre a solicitação. Ontem, o Brasil voltou a registrar mais de mil mortes por covid-19 em um intervalo de 24 horas. Foram registrados 1.075 novos óbitos causados pela doença no país. No total, 192.716 pessoas morreram desde o início da pandemia. O país não apresentava um número tão elevado desde 15 de setembro, quando houve 1.090 novas mortes confirmadas.
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