terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O ditador Maduro faz o governo Bolsonaro de bobo

A diplomacia do governo Jair Bolsonaro é um fiasco de todos os pontos de vista.

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O Antagonista

 

O ditador Maduro faz o governo Bolsonaro de bobo


Leia o que a Crusoé descobriu em mais uma reportagem investigativa como nenhum outra publicando brasileira faz:





"Uma eventual queda do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sempre foi vista como uma espécie de troféu para o governo Jair Bolsonaro.


Por isso, desde o início do mandato, quando Maduro chegou a anunciar o fechamento da fronteira com o Brasil para evitar o envio da ajuda humanitária solicitada pelo autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó, o governo brasileiro tenta se mover no plano internacional para enfraquecê-lo politicamente e se consolidar como o principal antípoda do ditador venezuelano na América Latina.


Em 2019, dois meses após a posse, um dos filhos do presidente, o 03 Eduardo Bolsonaro, cogitou deflagrar um confronto ou mesmo franquear apoio a uma intervenção militar americana no país vizinho, o equivalente àquela altura a riscar um palito de fósforo perto de um barril de gasolina.


Mas as bombas foram prontamente desarmadas pelo vice Hamilton Mourão e pela ala verde-oliva do governo. Mesmo intempestiva, a postura beligerante do filho de Bolsonaro expôs a disposição do governo brasileiro de fazer de tudo para fustigar o herdeiro político do chavismo – o que, claro, soaria como música aos ouvidos do eleitorado bolsonarista.


Ocorre que, a julgar pelos últimos lances da refrega, a ditadura de Maduro não só tem imposto reveses ao Brasil, como age como se sambasse na cara do governo Bolsonaro, seja arrumando maneiras de driblar medidas anunciadas pelo Itamaraty, abrigando integrantes do MST em sua embaixada ou mesmo promovendo incursões em território brasileiro para capturar dissidentes do regime, enquanto as nossas autoridades assistem a tudo impassíveis.


O mais recente movimento venezuelano em solo nacional, realizado em plena pandemia, assume um enredo no mínimo nebuloso.


Tudo ocorreu, aparentemente, sem grandes objeções das autoridades brasileiras.


A partir do consulado venezuelano em Roraima foi articulado o transporte de uma alta funcionária do governo Maduro para a Rússia."


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Boa leitura e um abraço,


Equipes O Antagonista+ e Crusoé


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